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Dossiêgate: Agenda pode incriminar políticos
A agenda telefônica do celular do empreiteiro Valdebran Padilha, expulso do PT de Cuiabá por causa do envolvimento no dossiêgate, mostra que ele tinha bom trânsito na classe política estadual, incluindo deputados e senadores, além de diversas prefeituras mato-grossenses.
A agenda de Valdebran consta no inquérito do dossiê antitucanos, conduzido pelo delegado federal Diógenes Curado Filho, e compõe o inquérito nº 623/2006, que A Gazeta teve acesso na íntegra. A relação dos contatos do empreiteiro foi obtida através da quebra do sigilo telefônico do ex-petista e de outras mil pessoas.
Entre os 230 nomes relacionados na agenda de Valdebran está o do ex-presidente estadual do PT, Alexandre Cesar. Amigo pessoal do empreiteiro, Alexandre foi o responsável pela filiação de Valdebran ao PT em 2004, quando este foi um dos principais apoiadores da campanha do candidato derrotado à Prefeitura da Capital.
A relação do nome de Alexandre não comprova nenhuma irregularidade, mas mostra que ele tinha uma relação estreita com o empreiteiro, pois tinha os dois telefones pessoais registrados no aparelho de Valdebran. A Polícia Federal já confirmou que ambos mantiveram contato antes do empreiteiro ser preso em São Paulo negociando o dossiê.
Antônio Humberto, irmão de Alexandre Cesar e coordenador financeiro da campanha petista a prefeito em 2004, também aparece na lista. Assim como Arlindo Barboza, irmão de Orides Barboza, dono da aeronave que seria usada para transportar de São Paulo para Cuiabá o dinheiro usado na trama do dossiê.
Outro petista que aparece na agenda é o deputado Carlos Abicalil, que manteve contato com Valdebran poucos dias antes deste ser preso juntamente com o ex-policial Gedimar Passos. Segundo o ex-diretor do Banco do Brasil, Expedito Veloso, Abicalil fora informado da tentativa de Valdebran em envolver injustamente a senadora Serys Marly na máfia dos sanguessugas.
O bom trânsito de Valdebran entre políticos petistas e de outros partidos reforça a acusação do também empresário Luiz Antônio Vedoin, proprietário da Planam que disse à Justiça ter firmado um pacto em 2000 com o empreiteiro para pagar e receber propina a partir do lobby junto a políticos. A propina seria de 10% a 15% sobre cada emenda parlamentar liberada pelo governo.
A agenda de Valdebran consta no inquérito do dossiê antitucanos, conduzido pelo delegado federal Diógenes Curado Filho, e compõe o inquérito nº 623/2006, que A Gazeta teve acesso na íntegra. A relação dos contatos do empreiteiro foi obtida através da quebra do sigilo telefônico do ex-petista e de outras mil pessoas.
Entre os 230 nomes relacionados na agenda de Valdebran está o do ex-presidente estadual do PT, Alexandre Cesar. Amigo pessoal do empreiteiro, Alexandre foi o responsável pela filiação de Valdebran ao PT em 2004, quando este foi um dos principais apoiadores da campanha do candidato derrotado à Prefeitura da Capital.
A relação do nome de Alexandre não comprova nenhuma irregularidade, mas mostra que ele tinha uma relação estreita com o empreiteiro, pois tinha os dois telefones pessoais registrados no aparelho de Valdebran. A Polícia Federal já confirmou que ambos mantiveram contato antes do empreiteiro ser preso em São Paulo negociando o dossiê.
Antônio Humberto, irmão de Alexandre Cesar e coordenador financeiro da campanha petista a prefeito em 2004, também aparece na lista. Assim como Arlindo Barboza, irmão de Orides Barboza, dono da aeronave que seria usada para transportar de São Paulo para Cuiabá o dinheiro usado na trama do dossiê.
Outro petista que aparece na agenda é o deputado Carlos Abicalil, que manteve contato com Valdebran poucos dias antes deste ser preso juntamente com o ex-policial Gedimar Passos. Segundo o ex-diretor do Banco do Brasil, Expedito Veloso, Abicalil fora informado da tentativa de Valdebran em envolver injustamente a senadora Serys Marly na máfia dos sanguessugas.
O bom trânsito de Valdebran entre políticos petistas e de outros partidos reforça a acusação do também empresário Luiz Antônio Vedoin, proprietário da Planam que disse à Justiça ter firmado um pacto em 2000 com o empreiteiro para pagar e receber propina a partir do lobby junto a políticos. A propina seria de 10% a 15% sobre cada emenda parlamentar liberada pelo governo.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253720/visualizar/
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