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<b>CPI aponta ligação entre Petrobras e dossiê</b>
Relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas concluiu que existem indícios de participação de pessoas ligadas à Petrobras na compra do dossiê antitucano. A conclusão veio com base nas investigações da Polícia Federal.
O relatório foi aprovado por unanimidade pela CPI, encerrada na quinta-feira. Segundo o jornal Folha S.Paulo, o documento destaca que a PF pediu a quebra do sigilo telefônico de Wilson Santarosa, gerente de Comunicação Institucional da Petrobras, e do empresário Paulo Eduardo Nave Maramaldo, sócio da empresa NM Engenharia e Anti-Corrosão, empreiteira contratada pela estatal.
Tanto Santarosa quanto Maramaldo trocaram ligações com Hamilton Lacerda no período de negociação do dossiê. Ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Lacerda foi identificado pela PF como o homem que transportou a quantia de R$ 1,75 milhão que seria usada na compra do dossiê. Lacerda recebeu também ligação de Dudu Godoy, da agência de publicidade Quê, outra prestadora de serviços da Petrobras.
"Todos esses contatos mantidos por Hamilton Lacerda com Wilson Santarosa, em dias importantes no roteiro da negociação de compra do dossiê, nos levam a sugerir que a Polícia Federal e o Ministério Público aprofundem as investigações sobre eventual participação de pessoas ligadas a Petrobras na compra do mencionado dossiê", informa o relatório final.
A CPI destacou ainda que Santarosa mantém "estreita relação de amizade" com o ex-ministro José Dirceu. No dia 11 de setembro, Dirceu trocou uma ligação com Jorge Lorenzetti, apontado pela PF como o "articulador" da compra do dossiê.
Nesse mesmo dia, Lacerda falou quatro vezes com Santarosa. Dois dias depois Lacerda levaria, segundo a PF, o dinheiro ao emissário petista Gedimar Passos, no hotel Ibis Congonhas, em São Paulo.
A assessoria de imprensa da Petrobras já deu duas versões diferentes para os telefonemas entre Lacerda e Santarosa. Na primeira ocasião, afirmou que Lacerda queria obter ingresso para o GP Brasil de F1. Na segunda, ressaltou que Lacerda procurou Santarosa para tentar vender convites de jantares de apoio à candidatura de Mercadante.
Inquérito A PF poderá instaurar inquérito específico para investigar a relação de Lacerda com a Petrobras. Além dos telefonemas a Santarosa, foram apreendidos na casa de Lacerda e na imobiliária de sua família vários documentos relacionados à estatal.
A polícia tem suspeitas de que ele tenha feito "tráfico de influência" na empresa. Na pasta da Markplan Marketing, Planejamento e Propaganda, havia um material de projetos patrocinados pela Petrobras ou suas subsidiárias.
O relatório foi aprovado por unanimidade pela CPI, encerrada na quinta-feira. Segundo o jornal Folha S.Paulo, o documento destaca que a PF pediu a quebra do sigilo telefônico de Wilson Santarosa, gerente de Comunicação Institucional da Petrobras, e do empresário Paulo Eduardo Nave Maramaldo, sócio da empresa NM Engenharia e Anti-Corrosão, empreiteira contratada pela estatal.
Tanto Santarosa quanto Maramaldo trocaram ligações com Hamilton Lacerda no período de negociação do dossiê. Ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), Lacerda foi identificado pela PF como o homem que transportou a quantia de R$ 1,75 milhão que seria usada na compra do dossiê. Lacerda recebeu também ligação de Dudu Godoy, da agência de publicidade Quê, outra prestadora de serviços da Petrobras.
"Todos esses contatos mantidos por Hamilton Lacerda com Wilson Santarosa, em dias importantes no roteiro da negociação de compra do dossiê, nos levam a sugerir que a Polícia Federal e o Ministério Público aprofundem as investigações sobre eventual participação de pessoas ligadas a Petrobras na compra do mencionado dossiê", informa o relatório final.
A CPI destacou ainda que Santarosa mantém "estreita relação de amizade" com o ex-ministro José Dirceu. No dia 11 de setembro, Dirceu trocou uma ligação com Jorge Lorenzetti, apontado pela PF como o "articulador" da compra do dossiê.
Nesse mesmo dia, Lacerda falou quatro vezes com Santarosa. Dois dias depois Lacerda levaria, segundo a PF, o dinheiro ao emissário petista Gedimar Passos, no hotel Ibis Congonhas, em São Paulo.
A assessoria de imprensa da Petrobras já deu duas versões diferentes para os telefonemas entre Lacerda e Santarosa. Na primeira ocasião, afirmou que Lacerda queria obter ingresso para o GP Brasil de F1. Na segunda, ressaltou que Lacerda procurou Santarosa para tentar vender convites de jantares de apoio à candidatura de Mercadante.
Inquérito A PF poderá instaurar inquérito específico para investigar a relação de Lacerda com a Petrobras. Além dos telefonemas a Santarosa, foram apreendidos na casa de Lacerda e na imobiliária de sua família vários documentos relacionados à estatal.
A polícia tem suspeitas de que ele tenha feito "tráfico de influência" na empresa. Na pasta da Markplan Marketing, Planejamento e Propaganda, havia um material de projetos patrocinados pela Petrobras ou suas subsidiárias.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/253922/visualizar/
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