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Politica Brasil
Sexta - 15 de Dezembro de 2006 às 20:43

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Em discurso para oficiais-generais das Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a sociedade ficará frustrada se ele não fizer um segundo governo melhor do que o primeiro, com crescimento econômico. Lula apontou o crescimento como único caminho, inclusive, para resolver as dificuldades do orçamento e atender as reivindicações dos diversos setores do governo.

"Eu não estou disposto a conviver mais quatro anos discutindo miséria, como numa casa onde não tem pão, todo mundo briga e ninguém tem razão. O cobertor é curto. O único jeito de a gente atingir a necessidade de todos os setores, inclusive das Forças Armadas, é a economia crescer", afirmou Lula, ressaltando que há 26 anos a economia brasileira não cresce.

Para atingir o crescimento necessário será preciso, segundo o presidente, atuar de forma mais criativa e arrojada. "Não é fazer na medida do possível. Se não fizermos de forma mais arrojada, serão mais quatro anos em que a gente não vai ver o crescimento no Brasil", advertiu.

Lula disse aos militares que o governo vai editar nos próximos dias medidas na área econômica e obras de infra-estrutura para induzir o crescimento "sem abrir mão da política fiscal rígida e do controle da inflação".

Mais uma vez, Lula afirmou não querer comparar os resultados de seu governo com os de presidentes anteriores, mas fazer um contraste entre o seu primeiro mandato e o segundo, que começa em 1º de janeiro. "Agora, a vidraça sou eu. Jogarei as pedras, portanto, com mais cautela".

O presidente afirmou que o crescimento da economia é o único caminho para combinar as políticas sociais e as necessidades de investimento em educação, saúde e infra-estrutura.

Lula participou de almoço com oficiais-generais no Clube do Exército, no qual o ministro do Planejamento Paulo Bernardo fez uma palestra sobre a evolução da economia nos últimos quatro anos, e Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, fez longa explanação sobre a situação de logística e energia no país. Também estiveram presentes o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o ministro das três forças.





Fonte: Reuters

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