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Maggi veta redução do parque Cristalino
O governador Blairo Maggi vetou ontem integralmente o projeto de "Unificação das áreas dos Parques Estaduais Cristalino I e II", aprovado pela Assembléia Legislativa com substitutivo que aumentava de 3 mil hectares para 27 mil hectares a redução da área do parque. A sua decisão atende as entidades ambientalistas que reagiram, em todo o país, contra a proposta.
Localizado no norte do Mato Grosso, na divisa com o Pará, nos municípios de Alta Floresta e Novo Mundo, o Cristalino é considerado a unidade de conservação de maior biodiversidade já estudada na Amazônia Brasileira. Na justificativa do veto, Maggi argumenta que a sua decisão foi em consequência de " erros de coordenadas e perímetros, conforme mapa plotado, regulariza infrações ambientais, bem como esbulho possessório em terras públicas, visto que as ocupações que foram excluídas do projeto, de iniciativa do executivo, são anteriores à criação da referida unidade de conservação".
O governador justifica ainda que a sua posição foi baseada no parecer técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Para Maggi, o projeto, como foi aprovado, "contraria o interesse público". De acordo com a Sema, o projeto aprovado pelo legislativo estadual altera a área total de 184.900 hectares para 158.332,4388 hectares, o que equivale a uma redução de 14%, além de , erroneamente, definir os limites dos Parques Cristalino 1 e 2, que estão inclusos na Gleba Divisa, cujo domínio de propriedade é desconhecido.
A possível redução da sua área, aprovada pela Assembléia Legislativa, provocou o protesto de entidades ambientais de Mato Grosso, do Brasil e do mundo. "Recebi mais de 250 e-mail de ONG"s contra a redução do Parque Cristalino", revelou Maggi, na entrevista ao programa Terceiro Mundo, da TV Record.
O parque, que foi criado em 2000 e ampliado em 2001, poderia, segundo as ONG"s, ter a sua riquíssima biodiversidade ameaçada com a redução da sua área. Um estudo constatou que existem pelo menos 515 espécies de aves
Localizado no norte do Mato Grosso, na divisa com o Pará, nos municípios de Alta Floresta e Novo Mundo, o Cristalino é considerado a unidade de conservação de maior biodiversidade já estudada na Amazônia Brasileira. Na justificativa do veto, Maggi argumenta que a sua decisão foi em consequência de " erros de coordenadas e perímetros, conforme mapa plotado, regulariza infrações ambientais, bem como esbulho possessório em terras públicas, visto que as ocupações que foram excluídas do projeto, de iniciativa do executivo, são anteriores à criação da referida unidade de conservação".
O governador justifica ainda que a sua posição foi baseada no parecer técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Para Maggi, o projeto, como foi aprovado, "contraria o interesse público". De acordo com a Sema, o projeto aprovado pelo legislativo estadual altera a área total de 184.900 hectares para 158.332,4388 hectares, o que equivale a uma redução de 14%, além de , erroneamente, definir os limites dos Parques Cristalino 1 e 2, que estão inclusos na Gleba Divisa, cujo domínio de propriedade é desconhecido.
A possível redução da sua área, aprovada pela Assembléia Legislativa, provocou o protesto de entidades ambientais de Mato Grosso, do Brasil e do mundo. "Recebi mais de 250 e-mail de ONG"s contra a redução do Parque Cristalino", revelou Maggi, na entrevista ao programa Terceiro Mundo, da TV Record.
O parque, que foi criado em 2000 e ampliado em 2001, poderia, segundo as ONG"s, ter a sua riquíssima biodiversidade ameaçada com a redução da sua área. Um estudo constatou que existem pelo menos 515 espécies de aves
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254158/visualizar/
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