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Vice-presidente da CPI diz que apuração foi insuficiente
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas teve o relatório aprovado por unanimidade, mas seu vice-presidente deputado Raul Jungmann (PPS-PE), gostaria que as investigações tivessem avançado no plano do Poder Executivo e também sobre a tentativa de compra de um dossiê quem envolveria tucanos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento.
Jungmann foi um dos parlamentares que defendeu prorrogação dos trabalhos até o fim da legislatura em 31 de janeiro. "Não estou satisfeito porque eu queria a prorrogação e que a gente chegasse sobretudo a autoria do dossiegate e também avançasse na questão do Plano do Executivo. A do plano do Legislativo foi satisfatório", disse Jungmann.
"Agora por falta de tempo, por falta de apoio sobretudo dos grandes partidos aqui dentro e também pela ineficácia do presidente do inquérito da Polícia Federal, Diógenes Curado, que fica andando em círculos, quando não obstruindo a investigação, nós não conseguimos avançar mais."
O presidente da CPMI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), acredita que um trabalho "completo e final" não foi atingido, mas disse que nas atuais circunstâncias a aprovação foi o melhor.
"É lógico que um trabalho absolutamente completo e final não foi atingido, especialmente pelas razões que todos colocaram: período eleitoral, o fim da legislatura. Eu várias vezes afirmei se nós tivéssemos não em 2006 com a legislatura terminando em 31 de janeiro de 2007, mas em 2005, eu defenderia que esta CPMI se estendesse por mais um ano evidentemente."
Segundo Biscaia, se fosse em um ano anterior a comissão poderia chegar a ponta de diversos "tentáculos" do Poder Executivo nos municípios e assim por diante. "Mas o tempo é esse. Não há condição de ultrapassar o fim da legislatura. Dentro dessas circunstâncias o trabalho foi vitorioso."
Para o presidente da CPMI, se a votação do documento final ficasse para a semana que vem, haveria uma "possibilidade muito concreta" do relatório não ser votado.
No relatório parcial da CPI apresentado em 10 de agosto, a CPMI apontou o envolvimento de três senadores e 69 deputados no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento. No Senado, Magno Malta (PL-ES) e Serys Shlessarenko (PT-MT) foram absolvidos.
Sobre o senador Ney Suassuna, foi concluído que ele não obteve vantagem com a execução das emendas e foi aprovada advertência verbal. Na Câmara, foram instaurados 67 processos. Nenhum foi julgado.
Jungmann foi um dos parlamentares que defendeu prorrogação dos trabalhos até o fim da legislatura em 31 de janeiro. "Não estou satisfeito porque eu queria a prorrogação e que a gente chegasse sobretudo a autoria do dossiegate e também avançasse na questão do Plano do Executivo. A do plano do Legislativo foi satisfatório", disse Jungmann.
"Agora por falta de tempo, por falta de apoio sobretudo dos grandes partidos aqui dentro e também pela ineficácia do presidente do inquérito da Polícia Federal, Diógenes Curado, que fica andando em círculos, quando não obstruindo a investigação, nós não conseguimos avançar mais."
O presidente da CPMI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), acredita que um trabalho "completo e final" não foi atingido, mas disse que nas atuais circunstâncias a aprovação foi o melhor.
"É lógico que um trabalho absolutamente completo e final não foi atingido, especialmente pelas razões que todos colocaram: período eleitoral, o fim da legislatura. Eu várias vezes afirmei se nós tivéssemos não em 2006 com a legislatura terminando em 31 de janeiro de 2007, mas em 2005, eu defenderia que esta CPMI se estendesse por mais um ano evidentemente."
Segundo Biscaia, se fosse em um ano anterior a comissão poderia chegar a ponta de diversos "tentáculos" do Poder Executivo nos municípios e assim por diante. "Mas o tempo é esse. Não há condição de ultrapassar o fim da legislatura. Dentro dessas circunstâncias o trabalho foi vitorioso."
Para o presidente da CPMI, se a votação do documento final ficasse para a semana que vem, haveria uma "possibilidade muito concreta" do relatório não ser votado.
No relatório parcial da CPI apresentado em 10 de agosto, a CPMI apontou o envolvimento de três senadores e 69 deputados no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento. No Senado, Magno Malta (PL-ES) e Serys Shlessarenko (PT-MT) foram absolvidos.
Sobre o senador Ney Suassuna, foi concluído que ele não obteve vantagem com a execução das emendas e foi aprovada advertência verbal. Na Câmara, foram instaurados 67 processos. Nenhum foi julgado.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254203/visualizar/
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