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Politica Brasil
Quinta - 14 de Dezembro de 2006 às 14:10

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O delegado Diógenes Curado, que preside o inquérito sobre a tentativa de compra do dossiê contra o PSDB, informou em nota divulgada hoje que vai entregar relatório final sobre o caso ao juiz da 2ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá-MT, Jefferson Schneider, no próximo dia 22 de dezembro.

Ontem, Diógenes Curado ouviu na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo o presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, e Antônio dos Santos, tesoureiro do PT de São Paulo e responsável pela prestação de contas do partido.

Depois, foram ouvidos o coordenador financeiro da campanha de Aluízio Mercadante, que foi candidato do PT ao governo de São Paulo, José Geacomo Bacarin, e o presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, João Vaccari Neto.

Os quatro negaram envolvimento na compra do dossiê. "Tudo indica que as investigações até agora já comprovaram que não há nenhum integrante do diretório estadual envolvido nesse caso", afirmou Frateschi.

Indagado sobre a origem do dinheiro apreendido com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha em um hotel em São Paulo, o presidente estadual do PT disse que os recursos "podem ter vindo de qualquer lugar". Para ele, o caso do dossiê foi uma "armação contra o PT".

O tesoureiro da empresa Trnasbank, Cláudio Cardilli, também prestou depoimento em relação às notas de reais apreendidas com dois petistas em 15 de setembro que seriam utilizadas para comprar o dossiê.

De acordo com a Polícia Federal, pelo depoimento, não é possível determinar em qual agência ou instituição bancária teria sido sacado o dinheiro, sendo bastante remota a hipótese de que as notas seriam destinadas à incineração.





Fonte: G1

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