Repórter News - reporternews.com.br
PF investiga 'convênios suspeitos' do ministério com 7 prefeituras de MT
A Polícia Federal informou ontem que investiga convênios do Ministério da Saúde com sete prefeituras de Mato Grosso nos quais aparece a assinatura do ex-ministro Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba (SP) pelo PSDB, junto com a do empresário Darci Vedoin, um dos chefes da máfia dos sanguessugas.
Nos convênios, em que o ministério repassou dinheiro aos municípios para compra de ambulâncias, Darci assina como procurador das sete prefeituras. Depois da assinatura do convênio, foi uma empresa da família Vedoin, a Klass Comércio Representações Ltda., que venceu a concorrência para vender os veículos e receber o dinheiro.
Somados, os convênios envolvem recursos de R$ 705,5 mil e foram todos publicados no "Diário Oficial" no dia 24 de dezembro de 2002, sete dias antes de Barjas deixar o cargo. O dinheiro, porém, foi liberado a partir de 2003, já no governo Lula.
O delegado da PF Diógenes Curado Filho anexou as cópias dos convênios no inquérito que apurava o envolvimento do empresário de Piracicaba (SP) Abel Pereira com a máfia dos sanguessugas. O material foi enviado ao delegado pela CGU (Controladoria Geral da União).
Ao consultar a Justiça Federal, o delegado decidiu que a investigação dos convênios será feita no inquérito sobre Abel --e não no processo judicial, iniciado em maio deste ano, que apura toda a máfia dos sanguessugas.
Curado questionou na segunda-feira Luiz Antonio Vedoin, filho de Darci e também chefe da máfia dos sanguessugas, sobre os convênios.
No depoimento ao delegado, Vedoin afirmou que Abel recebia propina de 6,5% sobre verba liberada no ministério durante a gestão de Barjas. Conforme o líder dos sanguessugas, Abel disse que conseguia liberar o dinheiro por ser ligado a Barjas.
Vedoin afirmou ainda ao delegado que Darci poderá explicar como foram assinados os convênios e qual foi a intermediação de Abel. Curado marcou o depoimento de Darci para o início da próxima semana.
Um advogado de defesa da família Vedoin informou que Darci dirá no depoimento se assinou o convênio junto com Barjas ou se o documento foi levado por Abel a ele, já assinado pelo ex-ministro.
Curado disse que o objetivo da investigação é saber como foram assinados os convênios. As prefeituras envolvidas são as dos municípios de Cláudia (R$ 130 mil), Nobres (R$ 90 mil), Campos de Júlio (R$ 130 mil), Água Boa (R$ 90 mil), Nortelândia (R$ 90 mil), Barra do Bugres (R$ 90 mil) e Tapurah (R$ 85,5 mil).
Na segunda, Curado enviou ofício ao ministro da Saúde, Agenor Álvares, pedindo informações sobre convênios, para compra de ambulâncias, assinados na gestão de Barjas em 2002. Curado também pediu a agenda do ex-ministro.
Vedoin afirmou ao delegado que, além dos sete convênios, seu pai Darci pode ter atuado como procurador de outros municípios.
O líder dos sanguessugas afirmou, porém, que nunca teve contato direto com o ex-ministro.
As acusações de Vedoin contra Abel foram entregues à Justiça Federal no dia 15 de setembro. Neste dia ocorria a negociação de petistas com Vedoin para compra de um dossiê contra tucanos.
Nos convênios, em que o ministério repassou dinheiro aos municípios para compra de ambulâncias, Darci assina como procurador das sete prefeituras. Depois da assinatura do convênio, foi uma empresa da família Vedoin, a Klass Comércio Representações Ltda., que venceu a concorrência para vender os veículos e receber o dinheiro.
Somados, os convênios envolvem recursos de R$ 705,5 mil e foram todos publicados no "Diário Oficial" no dia 24 de dezembro de 2002, sete dias antes de Barjas deixar o cargo. O dinheiro, porém, foi liberado a partir de 2003, já no governo Lula.
O delegado da PF Diógenes Curado Filho anexou as cópias dos convênios no inquérito que apurava o envolvimento do empresário de Piracicaba (SP) Abel Pereira com a máfia dos sanguessugas. O material foi enviado ao delegado pela CGU (Controladoria Geral da União).
Ao consultar a Justiça Federal, o delegado decidiu que a investigação dos convênios será feita no inquérito sobre Abel --e não no processo judicial, iniciado em maio deste ano, que apura toda a máfia dos sanguessugas.
Curado questionou na segunda-feira Luiz Antonio Vedoin, filho de Darci e também chefe da máfia dos sanguessugas, sobre os convênios.
No depoimento ao delegado, Vedoin afirmou que Abel recebia propina de 6,5% sobre verba liberada no ministério durante a gestão de Barjas. Conforme o líder dos sanguessugas, Abel disse que conseguia liberar o dinheiro por ser ligado a Barjas.
Vedoin afirmou ainda ao delegado que Darci poderá explicar como foram assinados os convênios e qual foi a intermediação de Abel. Curado marcou o depoimento de Darci para o início da próxima semana.
Um advogado de defesa da família Vedoin informou que Darci dirá no depoimento se assinou o convênio junto com Barjas ou se o documento foi levado por Abel a ele, já assinado pelo ex-ministro.
Curado disse que o objetivo da investigação é saber como foram assinados os convênios. As prefeituras envolvidas são as dos municípios de Cláudia (R$ 130 mil), Nobres (R$ 90 mil), Campos de Júlio (R$ 130 mil), Água Boa (R$ 90 mil), Nortelândia (R$ 90 mil), Barra do Bugres (R$ 90 mil) e Tapurah (R$ 85,5 mil).
Na segunda, Curado enviou ofício ao ministro da Saúde, Agenor Álvares, pedindo informações sobre convênios, para compra de ambulâncias, assinados na gestão de Barjas em 2002. Curado também pediu a agenda do ex-ministro.
Vedoin afirmou ao delegado que, além dos sete convênios, seu pai Darci pode ter atuado como procurador de outros municípios.
O líder dos sanguessugas afirmou, porém, que nunca teve contato direto com o ex-ministro.
As acusações de Vedoin contra Abel foram entregues à Justiça Federal no dia 15 de setembro. Neste dia ocorria a negociação de petistas com Vedoin para compra de um dossiê contra tucanos.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/254572/visualizar/
Comentários