Mais nomes confirmados para a Especialização em Audiovisual na UFMT

Mais cinco importantes nomes da área de cinema foram confirmados para o curso Especialização Lato Sensu em Teorias e Práticas Audiovisuais. A informação é do cineasta e produtor do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Luiz Carlos Borges, que faz parte da comissão organizadora do curso. O projeto é do Departamento de Comunicação Social do Instituto de Linguagens da UFMT e está sendo registrado na Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg), com previsão de inscrições para fevereiro de 2007.

Os contatos com os profissionais foram feitos por Borges durante o 39º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, de 21 a 28 de novembro, quando participou dos debates. Na última quarta-feira ele se reuniu com a chefe do Departamento de Comunicação, Kátia Meirelles e com o mestrando em Estudos de Linguagens, Diego Baraldi para confirmar as participações de Murilo Gross (Preparação de Elenco); Ismail Norberto Xavier (Teoria da Linguagem e Estéticas); Eliza Tolomeli (Produção Executiva) e José Eduardo Welmont, juntamente com Arturo Soto (Direção). Borges ressalta que o corpo docente será todo de mestres e doutores.

Já estão comprometidos, também, o fundador do Movimento Vídeo-Arte Argentino e professor da Universidade de Buenos Aires, cineasta Jorge La Ferla; o pesquisador e crítico de arte Prof. Dr. Arlindo Machado, da PUC/SP (´´Einsenstein: Geometria do Êxtase``, ´´Pré-cinemas e Pós-cinemas``, ´´Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro``); a cineasta mineira professora doutora Patrícia Moran, da UFMG (´´Clandestinos``, ´´Adeus, América``); o editor de som e professor doutor da USP, Eduardo Santos Mendes (´´Contra Todos``, ´´Copacabana``, ´´Como Fazer um Filme de Amor``, ´´Latitude Zero``, ´´Através da Janela``); o cineasta gaúcho Gustavo Spolidoro (´´Domingo``, ´´Início do Fim``); o cineasta boliviano Guillhermo Medrano.

O curso tem o objetivo de estimular a reflexão teórica sobre cinema e vídeo, além de promover a capacitação técnica necessária para movimentar o mercado audiovisual local. O curso propõe uma formação não-centralizada, valorizando as experiências de diversos pontos do Brasil e América Latina.

A especialização será oferecida, através de parceria com o Instituto Cultural América. ´´Durante o Festival de Brasília foi fechado apoio da Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, parceira que vai proporcionar a montagem da videoteca do curso de Comunicação``, diz Luiz Borges. O acervo, com mais de 500 filmes e DVDs, será repassado pelo Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá.