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Lula e Chávez discutirão questões relativas a energia
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou hoje que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, da Venezuela, deverão tratar, no encontro de quinta-feira em Brasília, questões relativas a energia. Entre esses temas estão a exploração das jazidas de gás Mariscal Sucre, na Venezuela, pela Petrobras, em parceria com a PDVSA, e outro projeto conjunto das duas empresas que é a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Os presidentes também discutirão do projeto mais ambicioso de construção de um gasoduto, que a partir das jazidas venezuelanas levaria gás ao Brasil, ao Uruguai, Argentina e Chile. Trata-se de um dos mais emblemáticos projetos da integração energética sul-americana.
Questionado sobre a intenção de Chávez de adotar em seu país a reeleição indefinida, Amorim mostrou-se cauteloso, mas deixou claro que essa receita não se adequaria ao modelo brasileiro. "Não achamos isso bom para o Brasil. Comenta-se que há fortes correntes contra a reeleição indefinida (na Venezuela)", afirmou. "Acreditamos que o governo Chávez não fará isso por decreto, mas de uma forma que envolva a vontade popular".
Amorim, que participou pela hoje da reunião de altos funcionários sobre direitos humanos do Mercosul, no Ministério da Justiça, ressaltou ainda que a possibilidade de alternância no poder, a partir da igualdade de posições na disputa eleitoral é muito importante para a democracia. Ele lembrou ainda a declaração do subsecretário de Estado americano para a América Latina, Tom Shanlon, que recentemente qualificou a Venezuela como uma democracia. Segundo Amorim trata-se de um bom começo para a retomada do diálogo entre a Venezuela e os Estados Unidos.
Os presidentes também discutirão do projeto mais ambicioso de construção de um gasoduto, que a partir das jazidas venezuelanas levaria gás ao Brasil, ao Uruguai, Argentina e Chile. Trata-se de um dos mais emblemáticos projetos da integração energética sul-americana.
Questionado sobre a intenção de Chávez de adotar em seu país a reeleição indefinida, Amorim mostrou-se cauteloso, mas deixou claro que essa receita não se adequaria ao modelo brasileiro. "Não achamos isso bom para o Brasil. Comenta-se que há fortes correntes contra a reeleição indefinida (na Venezuela)", afirmou. "Acreditamos que o governo Chávez não fará isso por decreto, mas de uma forma que envolva a vontade popular".
Amorim, que participou pela hoje da reunião de altos funcionários sobre direitos humanos do Mercosul, no Ministério da Justiça, ressaltou ainda que a possibilidade de alternância no poder, a partir da igualdade de posições na disputa eleitoral é muito importante para a democracia. Ele lembrou ainda a declaração do subsecretário de Estado americano para a América Latina, Tom Shanlon, que recentemente qualificou a Venezuela como uma democracia. Segundo Amorim trata-se de um bom começo para a retomada do diálogo entre a Venezuela e os Estados Unidos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256278/visualizar/
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