Gás Natural Veicular é debatido em audiência pública em Rondonópolis

A Assembléia Legislativa realiza hoje, a partir das 19h, na Câmara Municipal de Rondonópolis, uma audiência pública para discutir sobre o Gás Natural Veicular (GNV). A audiência é de autoria do deputado Sebastião Rezende (PPS) e contará com a participação do presidente da MT Gás, Heuny de Paula.

O GNV é um combustível que não apresenta impurezas e resíduos da combustão dele. Outro ponto favorável para a utilização do gás é o fato de não ser corrosivo nem produzir depósitos de carbonos nas câmaras de combustão. Cuiabá foi a primeira cidade de Mato Grosso a receber o GNV.

Também foram convidados representantes da MT Fomento - questão dos kits de reversão - , Sindicato dos Taxistas de Rondonópolis, proprietários de Postos de Combustíveis, e após a audiência, ficará definida uma data base para a instalação do primeiro posto de distribuição do GNV em Rondonópolis.

Conforme dados da MT Gás, o armazenamento do GNV é realizado em cilindros de aço especial, onde o gás é comprimido. A maioria dos carros convertidos a gás natural podem ser chaveados e voltar a utilizar o combustível original. O GNV também é mais leve do que o ar, o que possibilita uma dispersão mais rápida, enquanto que temperatura de ignição dele é de 620ºC, bem acima das atingidas por álcool (300ºC) e gasolina (200ºC).

A tecnologia investida para o aprimoramento do GNV acontece pelo fato da escassez das reservas de petróleo. Existem no mundo 160 bilhões de toneladas de petróleo, o que garante um percentual de mais ou menos 40 anos de consumo, enquanto o GNV está em condições de garantir uma reserva de 65 anos.

Além de ser utilizado em diversos países como Argentina, Austrália, Itália, Canadá e demais paises da Comunidade Européia, o GNV tem sido objeto de estudos em diversas montadoras, principalmente européias, devido as características de sua queima serem pouco agressivas ao meio ambiente.