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Internacional
Segunda - 04 de Dezembro de 2006 às 11:35

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Números oficiais mostraram que a passagem de um poderoso tufão nas Filipinas matou pelo menos 450 pessoas, feriu outras 507 e deixou 599 desaparecidas. Autoridades locais e integrantes das equipes de resgate já não tinham quase nenhuma esperança de que sobreviventes fossem encontrados nas devastadas aldeias da encosta do vulcão Mayon. O diretor da Cruz Vermelha local, Richard Gordon, disse acreditar que mais de mil pessoas morreram nas milhares de casas sepultadas sob um metro e meio de lama, água e detritos vulcânicos.

"Lamento, mas é quase impossível" que ainda sejam encontrados sobreviventes, disse Juan Garcia, prefeito de Guinobatan, uma das cidades mais afetadas pela passagem do tufão. "Essas pessoas estão debaixo de areia e enormes rochas. Não creio que elas possam ter sobrevivido. É quase impossível alguém sobreviver em condições como essa", prosseguiu.

De acordo com ele, 186 corpos foram recuperados e mais de 300 pessoas ainda estão desaparecidas somente em sua cidade. As operações de busca pelos corpos prosseguem. Enquanto a amplitude da catástrofe fica cada vez mais evidente, a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, declarou ontem estado de calamidade pública no país, o que permitirá a seu governo agilizar a liberação de recursos para as operações de busca e ajuda humanitária aos sobreviventes.





Fonte: AE/AP

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