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PT/SP doa R$ 50 mil para Abicalil
O deputado federal Carlos Abicalil recebeu do diretório estadual do PT em São Paulo R$ 50 mil de doação para a última campanha. Ele foi o único candidato petista de Mato Grosso a receber a ajuda. Abicalil é investigado pela Polícia Federal por causa dos telefonemas mantidos com envolvidos na negociação do dossiê antitucano, suspeitos de tentarem prejudicar com falsas denúncias a campanha do governador eleito José Serra (PSDB-SP).
A prestação de contas de Abicalil apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mostra ainda que o deputado eleito com a maior votação de Mato Grosso obteve também ajuda da direção nacional do PT, que conta com a maioria dos "aloprados" envolvidos no dossiêgate. Abicalil recebeu R$ 10 mil do diretório nacional. Ao todo, sua campanha arrecadou R$ 334,4 mil.
A doação não prova nada contra Abicalil, mas mostra uma estreita ligação com pessoas investigadas pela PF por causa do dossiêgate. A prestação de contas do petista também mostra que ele pagou R$ 2 mil na campanha a Valdebran Padilha, preso no dia 15 de setembro, no hotel Ibis, em São Paulo. Na ocasião, o empreiteiro de Cuiabá e o ex-policial Gedimar Passos disseram negociar o dossiê em nome da direção nacional do PT e da família Vedoin, chefe dos sanguessugas.
Abicalil pagou a Valdebran R$ 2 mil. Metade do valor se refere ao aluguel de uma residência do empreiteiro em Cuiabá e que foi utilizada como comitê eleitoral de Abicalil. A outra parte se refere à rescisão do contrato de aluguel do mesmo imóvel.
Procurado por A Gazeta, Abicalil não foi encontrado para comentar o assunto. Sobre o pagamento a Valdebran, ele disse anteriormente que o contrato respeitou todas as regras de mercado.
Abicalil foi flagrado conversando entre agosto e setembro cerca de 30 vezes com Valdebran e com Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, acusado de ser um dos articuladores da compra do dossiê. Segundo Veloso, teria nessas conversas tentado alertar Abicalil sobre a tentativa de Valdebran em ligar injustamente a senadora Serys Marly (também do PT) com a máfia dos sanguessugas.
A prestação de contas de Abicalil apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mostra ainda que o deputado eleito com a maior votação de Mato Grosso obteve também ajuda da direção nacional do PT, que conta com a maioria dos "aloprados" envolvidos no dossiêgate. Abicalil recebeu R$ 10 mil do diretório nacional. Ao todo, sua campanha arrecadou R$ 334,4 mil.
A doação não prova nada contra Abicalil, mas mostra uma estreita ligação com pessoas investigadas pela PF por causa do dossiêgate. A prestação de contas do petista também mostra que ele pagou R$ 2 mil na campanha a Valdebran Padilha, preso no dia 15 de setembro, no hotel Ibis, em São Paulo. Na ocasião, o empreiteiro de Cuiabá e o ex-policial Gedimar Passos disseram negociar o dossiê em nome da direção nacional do PT e da família Vedoin, chefe dos sanguessugas.
Abicalil pagou a Valdebran R$ 2 mil. Metade do valor se refere ao aluguel de uma residência do empreiteiro em Cuiabá e que foi utilizada como comitê eleitoral de Abicalil. A outra parte se refere à rescisão do contrato de aluguel do mesmo imóvel.
Procurado por A Gazeta, Abicalil não foi encontrado para comentar o assunto. Sobre o pagamento a Valdebran, ele disse anteriormente que o contrato respeitou todas as regras de mercado.
Abicalil foi flagrado conversando entre agosto e setembro cerca de 30 vezes com Valdebran e com Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, acusado de ser um dos articuladores da compra do dossiê. Segundo Veloso, teria nessas conversas tentado alertar Abicalil sobre a tentativa de Valdebran em ligar injustamente a senadora Serys Marly (também do PT) com a máfia dos sanguessugas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256583/visualizar/
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