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Presidente de CPMI acha difícil revelar origem de dinheiro do dossiê
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse esta tarde que será difícil comprovar a origem do dinheiro da operação montada para a compra do dossiê contra candidatos do PSDB. "Todos os depoentes estão orientados por seus advogados a não se incriminarem", observou.
Questionado sobre a denúncia de maus-tratos sofridos pelo advogado e ex-policial federal Gedimar Passos, Biscaia disse que é difícil verificar se realmente ficou detido por 13 horas e com água até o joelho, sem poder falar com seu advogado, em uma cela da Polícia Federal. "Se for verdade, isso é no mínimo crime de abuso de autoridade e conduta criminal de agente da Polícia Federal", definiu.
Provas
O sub-relator da CPMI e deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) adiantou que o principal questionamento a Hamilton Lacerda será os motivos que o levaram a entregar boletos bancários a Gedimar Passos no hotel Ibis, em São Paulo. O deputado observa que a função de Gedimar nada tinha a ver com arrecadação de campanha.
Para Sampaio, apesar das negativas de Gedimar, as provas obtidas pela CPMI demonstram que foi Hamilton Lacerda quem entregou ao advogado o dinheiro para a compra do dossiê. Sampaio considera que Gedimar tem receio em revelar a verdade porque faz parte de uma "organização criminosa". "De criminoso se pode esperar tudo", comentou.
Questionado sobre a denúncia de maus-tratos sofridos pelo advogado e ex-policial federal Gedimar Passos, Biscaia disse que é difícil verificar se realmente ficou detido por 13 horas e com água até o joelho, sem poder falar com seu advogado, em uma cela da Polícia Federal. "Se for verdade, isso é no mínimo crime de abuso de autoridade e conduta criminal de agente da Polícia Federal", definiu.
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O sub-relator da CPMI e deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) adiantou que o principal questionamento a Hamilton Lacerda será os motivos que o levaram a entregar boletos bancários a Gedimar Passos no hotel Ibis, em São Paulo. O deputado observa que a função de Gedimar nada tinha a ver com arrecadação de campanha.
Para Sampaio, apesar das negativas de Gedimar, as provas obtidas pela CPMI demonstram que foi Hamilton Lacerda quem entregou ao advogado o dinheiro para a compra do dossiê. Sampaio considera que Gedimar tem receio em revelar a verdade porque faz parte de uma "organização criminosa". "De criminoso se pode esperar tudo", comentou.
Fonte:
Redação com Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257708/visualizar/
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