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Depoimentos não convencem parlamentares
Os depoimentos de dois personagens centrais da trama envolvendo a compra do dossiê Vedoin, tomados ontem na CPI dos Sanguessugas, não convenceram integrantes da comissão. Após ver a sua principal pergunta sobre a origem do R$ 1,75 milhão ignorada pelo ex-agente da Polícia Federal Gedimar Passos, o sub-relator da CPI, deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), comentou que o depoimento fora 'bastante inverossímil'.
De acordo com o deputado, o ponto de maior descrédito foi o fato de Gedimar ter aceitado sacolas sem saber que continham dinheiro para o pagamento do dossiê - ele seria preso pela Polícia Federal, no dia 15, com parte do R$ 1,75 milhão. 'Ele era professor de delegado, não podia ser tão distraído', acusou Gabeira, relembrando atividades de Gedimar junto à PF.
Sobre as denúncias de tortura psicológica e maus-tratos que Gedimar alega ter sofrido na Polícia Federal, Gabeira disse que a suspeita deve ser investigada. Apesar disso, fazendo coro ao sub-relator da CPI Carlos Sampaio (PSDB-SP), Gabeira estranhou a demora para que a acusação viesse à tona.
O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou ontem, à Agência Câmara, que o depoimento de Gedimar demonstra que ele está ameaçado. 'Ele faz parte de uma quadrilha mafiosa, que tentou fraudar a vontade popular com a compra de um dossiê falso.'
'Quando alguém diz que está com 'a corda no pescoço' demonstra claramente que está com medo. Mas medo de quê? De perder a vida, de que aconteça algo com seus familiares?', indagou Jungmann.
Nem mesmo o senador do PT Eduardo Suplicy (SP) escondeu a sua insatisfação com o resultado obtido ontem pela comissão de inquérito.
Após o depoimento de Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha frustrada de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, Suplicy desabafou: 'Tenho convicção que essa história será desvendada, mais cedo ou mais tarde.'
'MÁGICA' - Suplicy ainda cobrou: 'Que mágica é essa que faz com que o material de campanha que o senhor diz ter entregue para o Gedimar suma e em seu lugar apareça o dinheiro? Estou transmitindo um estado de espírito geral.' E completou: 'Erros todos nós cometemos, mas procuro aprender com os meus erros.'
De acordo com o deputado, o ponto de maior descrédito foi o fato de Gedimar ter aceitado sacolas sem saber que continham dinheiro para o pagamento do dossiê - ele seria preso pela Polícia Federal, no dia 15, com parte do R$ 1,75 milhão. 'Ele era professor de delegado, não podia ser tão distraído', acusou Gabeira, relembrando atividades de Gedimar junto à PF.
Sobre as denúncias de tortura psicológica e maus-tratos que Gedimar alega ter sofrido na Polícia Federal, Gabeira disse que a suspeita deve ser investigada. Apesar disso, fazendo coro ao sub-relator da CPI Carlos Sampaio (PSDB-SP), Gabeira estranhou a demora para que a acusação viesse à tona.
O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou ontem, à Agência Câmara, que o depoimento de Gedimar demonstra que ele está ameaçado. 'Ele faz parte de uma quadrilha mafiosa, que tentou fraudar a vontade popular com a compra de um dossiê falso.'
'Quando alguém diz que está com 'a corda no pescoço' demonstra claramente que está com medo. Mas medo de quê? De perder a vida, de que aconteça algo com seus familiares?', indagou Jungmann.
Nem mesmo o senador do PT Eduardo Suplicy (SP) escondeu a sua insatisfação com o resultado obtido ontem pela comissão de inquérito.
Após o depoimento de Hamilton Lacerda, ex-assessor da campanha frustrada de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, Suplicy desabafou: 'Tenho convicção que essa história será desvendada, mais cedo ou mais tarde.'
'MÁGICA' - Suplicy ainda cobrou: 'Que mágica é essa que faz com que o material de campanha que o senhor diz ter entregue para o Gedimar suma e em seu lugar apareça o dinheiro? Estou transmitindo um estado de espírito geral.' E completou: 'Erros todos nós cometemos, mas procuro aprender com os meus erros.'
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257711/visualizar/
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