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Politica Brasil
Terça - 28 de Novembro de 2006 às 11:18

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A deputada federal Celcita Pinheiro (PFL) e a senadora Serys Slhessarenko (PT), devem ter suas absolvições sugeridas hoje em pareceres que serão apresentado pela deputada Ann Pontes (PMDB-PA) e pelo senador Paulo Octávio (PFL-DF) – respectivamente relatores dos processos contra a pefelista e a petista.

Celcita foi citada no relatório parcial da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas por supostamente ter recebido do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin dois cheques de R$ 25 mil, que teriam sido entregues a ela em 2002, para financiar sua campanha à Câmara.

Segundo Trevisan, dono da empresa Planam e um dos operadores da máfia das ambulâncias, os valores seriam reembolsados por meio de emenda a ser apresentada por Celcita ao Orçamento para compra de ambulâncias superfaturadas. A PF aguarda ainda o resultado do rastreamento de um dos cheques.

Conforme noticiou o Olhar Direto na semana passada com exclusividade, o irmão de Celcita, Air Bom Despacho e Silva, não conseguiu convencer a Polícia Federal de que um dos cheques recebidos seria pagamento por serviços de iluminação prestados a uma empresa de Trevisan. Proprietário da SME (Sociedade de Montagens e Engenharia Ltda), ele não apresentou nenhuma prova em seu depoimento à PF.

Apesar da absolvição de Celcita pelo Conselho ser quase certa, ela ainda enfrenta inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo envolvimento com a máfia das ambulâncias.

Já a senadora Serys foi definida por Paulo Octávio como “blindada” contra acusações feitas por Trevisan, que disse ter entegue ao genro da senadora, Paulo Roberto Ribeiro, R$ 35 mil, em espécie, como pagamento de comissão pela apresentação de emendas para compra de ambulâncias.

O relator informou também que ficou claro, em todos os depoimentos, que a senadora não teve nenhum contato com a Planam, empresa da família Vedoin. Em depoimento ao Conselho de Ética do Senado, no início de outubro, Serys afirmou que houve motivação política para envolverem seu nome com o esquema fraudulento.

Denúncia - Na última quarta-feira, o ex-diretor do Banco do Brasil, Expedito Veloso, informou em depoimento à CPMI dos Sanguessugas, que os telefonemas trocados com o deputado federal Carlos Abicali (PT), entre 28 de agosto e 12 de setembro, foram para alertar Abicalil quanto à armação do empreiteiro e lobista Valdebran Padilha para envolver a senadora no escândalo das ambulâncias.

Segundo Veloso, Valdebran queria se vingar porque Serys o impediu duas vezes de assumir um cargo de projeção dentro da Eletronorte, e por vingança dos Vedoin, a quem Serys, em entrevista a jornais cuiabanos, teria classificado como “bandidos”.





Fonte: Olhar Direto

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