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Politica Brasil
Segunda - 27 de Novembro de 2006 às 16:01

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O presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, afirmou nesta segunda-feira (27) que o partido pode abdicar de ter um concorrente na disputa pela presidência da Câmara caso os aliados cheguem a um consenso acerca de um único nome.

“O PT não vai decidir sozinho. A eleição será uma discussão entre os aliados para encontrar um nome comum. Não há necessidade de conflito nesse debate”, disse Marco Aurélio após reunião de integrantes do Diretório Nacional com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais).

O nome do PT é o líder do governo deputado Arlindo Chinaglia (SP), mas a postulação encontra resistência em outros partidos, como o PMDB, que elegeu a maior bancada e reivindica fazer o sucessor de Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

“O PT tem candidato e vai decidir se vai mantê-lo ou não depois. Isso vai depender da evolução do quadro político, até porque o PT nunca foi (intransigente nessa área)”, disse o presidente petista.

A argumentação dos petistas para disputar a Câmara baseia-se no fato de que o PMDB não poderia comandar as duas Casas do Congresso, já que o senador Renan Calheiros (AL) quer ser reconduzido ao cargo de presidente do Senado.

O Palácio do Planalto deseja que o PT não cause problemas na sucessão da Câmara por temer a repetição do episódio que levou à vitória de Severino Cavalcanti (PP-PE) em 2005. Na época, o PT lançou dois candidatos -- Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG) -- desagregou a base aliada e foi derrotado.

Marco Aurélio reconhece a necessidade de uma articulação para não repetir o fracasso. "2005 foi uma lição para todos nós. Não queremos repetir o episódio obscuro e complicado", disse o petista.





Fonte: G1

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