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Cultura
Sexta - 24 de Novembro de 2006 às 06:59

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A 1° Mostra de Cinema Étnico Racial de Mato Grosso receberá hoje (23.11) a presença do ator Paulo Betti. O ator fará um bate papo com o público após a exibição do filme “Cafundó”, que possui a sua direção, às 19h30 na sala 1 do Multiplex Pantanal, com entrada gratuita. O evento será realizado até o dia 26.

Filmes em DVD e em película 35 mm compõem a programação da mostra, que totaliza 15 sessões dos gêneros ficção, documentário e curta metragem. A exibição se alterna entre a sala 1 do Multiplex Pantanal e o Museu de Imagem e do Som de Cuiabá (MISC). Poderão ser conferidos títulos como “Filhas do Vento”, ”Um onda no Ar”, “Cafundó”, “Cruz e Souza”, “Eu e meu Branco”, “A Negação do Brasil”, “Abouna”, “Atlântico Negro na Rota dos Orixás”, “Família Alcântara”, “Bady Boy”, “A Hora do Show”, “Madame Brouette”, “Nha Fala”, “Samba no Trem”, “O Rito de Israel Ivo e Moleque”, “Narciso Rap” e “Vista Minha Pele”.

O secretário de Estado de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira, esteve presente na abertura do evento e salientou que a diversidade na programação é um fator que implica na melhoria do quadro de desigualdade étnica em Mato Grosso.

A 1° Mostra de Cinema Étnico Racial de Mato Grosso possui o patrocínio do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Prefeitura de Cuiabá, em parceria com entidades.

Outras informações pelo telefone (65) 3025-4109.

Sinopse

Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século 19. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo, interpretado por Lázaro Ramos





Fonte: Da Assessoria

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