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Esquema de compra de ambulâncias teria começado em 2001
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas, deputado, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), afirmou hoje (23) que está evidenciado que o esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento começou em 2001.
“[Está] Evidenciado que o grupo Planam, que os Vedoin eram empresários que se destinavam a atividades criminosas. As atividades eram lícitas, mas a forma de atuação empresarial era ilícita. Eles procuravam facilidades junto ao Poder Executivo, junto ao Poder Legislativo, utilizando processo de corrupção. Isso está evidente”, disse Biscaia.
Segundo ele, o depoimento do empresário Abel Pereira prestado hoje à CPMI mostra ainda que os Vedoin não entregaram à Justiça todos os documentos que tinham em mãos e que buscaram negociar as informações restantes. “Os Vedoin entregaram uma parcela considerável de documentos que comprovam o envolvimento de inúmeras pessoas, inclusive de parlamentares. Mas eles sempre sonegaram outras provas e, depois que os fatos se tornaram públicos, tentaram por toda maneira negociar com esses documentos. Isso ficou evidente”, afirmou.
Em depoimento prestado hoje na CPMI, o empresário Abel Pereira disse que, em agosto deste ano, Luiz Antônio Vedoin o procurou e disse que tinha documentos que comprometiam o senador Aloízio Mercadante (PT-SP), que era candidato ao governo de São Paulo. “Por mais que o senhor Abel Pereira negue, é evidente que ele foi contatado para que a ele fosse oferecido documento. Agora, se ele estava ou não autorizado a negociar, isso é uma questão que ainda não se conseguiu demonstrar”, avaliou Biscaia.
O empresário Abel Pereira é suspeito de intermediar licitações superfaturadas na gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Na CPMI, Abel Pereira negou as acusações. De acordo com Biscaia, isso já era esperado, mas a análise de documentos poderá demonstrar outra situação. “É evidente que os depoimentos desta semana são feitos pela orientação de advogados. Instruídos por advogados, eles omitem o que é essencial, evidentemente. Eles nunca vão se auto-incriminar, nem admitir fatos que os comprometam. Mas, das contradições, da análise e conjunto dos depoimentos , chega-se a conclusões efetivamente. Existem negativas que são absolutamente inaceitáveis e inverossímeis”.
A CPI ouviu, nesta semana, pessoas envolvidas na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos. Foram ouvidos: Valdebran Padilha, Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti e Expedito Veloso.
Biscaia rebateu ainda declaração de Abel Pereira de que não tinha relação próxima com o então ministro da Saúde Barjas Negri. Pereira marcou e participou de uma reunião com Negri no ministério para, segundo ele, o prefeito de Jaciara (MT), Valdizete Martins Nogueira, discutir a liberação de verbas para um hospital na cidade. “Ele procurou dizer que a relação não era mais íntima. Mas, de alguma maneira, outros fatos podem comprovar isso. Nós, parlamentares, sabemos a dificuldade que temos quando queremos uma audiência com qualquer ministro. Então, essa facilidade evidencia que a relação sempre existiu”, observou.
“[Está] Evidenciado que o grupo Planam, que os Vedoin eram empresários que se destinavam a atividades criminosas. As atividades eram lícitas, mas a forma de atuação empresarial era ilícita. Eles procuravam facilidades junto ao Poder Executivo, junto ao Poder Legislativo, utilizando processo de corrupção. Isso está evidente”, disse Biscaia.
Segundo ele, o depoimento do empresário Abel Pereira prestado hoje à CPMI mostra ainda que os Vedoin não entregaram à Justiça todos os documentos que tinham em mãos e que buscaram negociar as informações restantes. “Os Vedoin entregaram uma parcela considerável de documentos que comprovam o envolvimento de inúmeras pessoas, inclusive de parlamentares. Mas eles sempre sonegaram outras provas e, depois que os fatos se tornaram públicos, tentaram por toda maneira negociar com esses documentos. Isso ficou evidente”, afirmou.
Em depoimento prestado hoje na CPMI, o empresário Abel Pereira disse que, em agosto deste ano, Luiz Antônio Vedoin o procurou e disse que tinha documentos que comprometiam o senador Aloízio Mercadante (PT-SP), que era candidato ao governo de São Paulo. “Por mais que o senhor Abel Pereira negue, é evidente que ele foi contatado para que a ele fosse oferecido documento. Agora, se ele estava ou não autorizado a negociar, isso é uma questão que ainda não se conseguiu demonstrar”, avaliou Biscaia.
O empresário Abel Pereira é suspeito de intermediar licitações superfaturadas na gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Na CPMI, Abel Pereira negou as acusações. De acordo com Biscaia, isso já era esperado, mas a análise de documentos poderá demonstrar outra situação. “É evidente que os depoimentos desta semana são feitos pela orientação de advogados. Instruídos por advogados, eles omitem o que é essencial, evidentemente. Eles nunca vão se auto-incriminar, nem admitir fatos que os comprometam. Mas, das contradições, da análise e conjunto dos depoimentos , chega-se a conclusões efetivamente. Existem negativas que são absolutamente inaceitáveis e inverossímeis”.
A CPI ouviu, nesta semana, pessoas envolvidas na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos. Foram ouvidos: Valdebran Padilha, Oswaldo Bargas, Jorge Lorenzetti e Expedito Veloso.
Biscaia rebateu ainda declaração de Abel Pereira de que não tinha relação próxima com o então ministro da Saúde Barjas Negri. Pereira marcou e participou de uma reunião com Negri no ministério para, segundo ele, o prefeito de Jaciara (MT), Valdizete Martins Nogueira, discutir a liberação de verbas para um hospital na cidade. “Ele procurou dizer que a relação não era mais íntima. Mas, de alguma maneira, outros fatos podem comprovar isso. Nós, parlamentares, sabemos a dificuldade que temos quando queremos uma audiência com qualquer ministro. Então, essa facilidade evidencia que a relação sempre existiu”, observou.
Fonte:
Agência Brasil
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