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O ex-diretor do BB, Veloso depõe na CPMI e diz que Padilha tiraria R$ 1 milhão do bolso para comprar o dossiê
Em depoimento à CPMI dos Sanguessugas, Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, acusado de ser um dos orquestradores do dossiê antitucanos, afirmou que o empreiteiro cuiabano Valdebran Padilha sinalizou em tirar do próprio bolso R$ 1 milhão para comprar as supostas denúncias contra candidatos do PSDB.
Veloso também negou que o PT tenha oferecido dinheiro pelo dossiê, mas apenas assessoria jurídica à família Vedoin, que forneceu imagens de políticos tucanos em entregas de ambulâncias compradas junto à Planam. Ele ainda sugeriu o envolvimento do governador eleito José Serra (PSDB-SP) com os sanguessugas.
O depoimento foi questionado por diversos membros da CPMI, que consideraram contraditórias as declarações. Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da Comissão, alegou que o depoimento de Expedito não bate com o que o ex-diretor do Banco do Brasil disse na Polícia Federal.
O depoimento também contradiz até o que Valdebran disse anteontem à CPMI, quando o empreiteiro de Cuiabá alegou que foi ao hotel Ibis, em São Paulo, apenas para acompanhar a negociação a pedido do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin.
O governador eleito José Serra (PSDB) reagiu ontem mesmo ao depoimento e disse que Expedito é um "aloprado delinqüente que foi flagrado em um ato criminoso", por isso agora quer acusar o PSDB de envolvimento com a Planam, empresa dos empresários Luiz Antônio e Darci Vedoin. Expedito disse que a família Vedoin havia pago restos da campanha eleitoral de Serra em 2002.
Revelação - Veloso também disse que procurou o deputado mato-grossense Carlos Abicalil (PT) em agosto e setembro para alertá-lo de que a senadora petista Serys Marly estava sendo envolvida injustamente na máfia das ambulâncias pelo empreiteiro Valdebran Padilha.
Expedito foi convocado pela CPMI para explicar os 27 telefonemas feitos a Abicalil entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro. No dia 15, Valdebran foi preso no hotel Ibis, em São Paulo.
Veloso também negou que o PT tenha oferecido dinheiro pelo dossiê, mas apenas assessoria jurídica à família Vedoin, que forneceu imagens de políticos tucanos em entregas de ambulâncias compradas junto à Planam. Ele ainda sugeriu o envolvimento do governador eleito José Serra (PSDB-SP) com os sanguessugas.
O depoimento foi questionado por diversos membros da CPMI, que consideraram contraditórias as declarações. Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da Comissão, alegou que o depoimento de Expedito não bate com o que o ex-diretor do Banco do Brasil disse na Polícia Federal.
O depoimento também contradiz até o que Valdebran disse anteontem à CPMI, quando o empreiteiro de Cuiabá alegou que foi ao hotel Ibis, em São Paulo, apenas para acompanhar a negociação a pedido do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin.
O governador eleito José Serra (PSDB) reagiu ontem mesmo ao depoimento e disse que Expedito é um "aloprado delinqüente que foi flagrado em um ato criminoso", por isso agora quer acusar o PSDB de envolvimento com a Planam, empresa dos empresários Luiz Antônio e Darci Vedoin. Expedito disse que a família Vedoin havia pago restos da campanha eleitoral de Serra em 2002.
Revelação - Veloso também disse que procurou o deputado mato-grossense Carlos Abicalil (PT) em agosto e setembro para alertá-lo de que a senadora petista Serys Marly estava sendo envolvida injustamente na máfia das ambulâncias pelo empreiteiro Valdebran Padilha.
Expedito foi convocado pela CPMI para explicar os 27 telefonemas feitos a Abicalil entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro. No dia 15, Valdebran foi preso no hotel Ibis, em São Paulo.
Fonte:
Da Redação
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