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Malta promete deixar vida pública se for ligado a Vedoin
Em defesa no Conselho de Ética, o senador Magno Malta (PL-ES), que responde a processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar, afirmou hoje que vai abandonar a vida pública se for encontrada qualquer prova do seu envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento da União.
"Se alguma coisa for provada em relação a um envolvimento meu com os Vedoin, eu me despeço da vida pública", afirmou Malta, após jurar jamais ter ouvido falar na Planam ou em qualquer membro da família Vedoin, proprietária da empresa acusada de gerenciar a chamada máfia das ambulâncias. Malta está sendo investigado pelo Conselho de Ética porque teve seu nome citado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas por suposto envolvimento com o esquema, batizado de sanguessuga.
"Cresci com um histórico de fazer enfrentamento a bandidos e não de dar a mão e eles", ressaltou o senador, após falar de seu passado político. Quanto à utilização de uma van por cerca de um ano e meio, que segundo o empresário Luiz Antônio Vedoin teria sido dada como adiantamento de pagamento pela apresentação de emendas ao Orçamento, Malta insistiu na versão de que o carro teria sido um empréstimo pessoal do deputado federal Lino Rossi (PP-MT), que também está sendo investigado pela CPI.
Rossi
O relator do processo contra Magno Malta, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), chegou a perguntar se o parlamentar confiava em Rossi e qual o tipo de relacionamento que havia entre os dois. Malta logo respondeu que o deputado era um "amigo e companheiro" dos tempos em que os dois atuavam na CPI do Narcotráfico. Questionado sobre a possibilidade de Lino Rossi ter usado o seu nome em negociações com a máfia das ambulâncias, Malta disse que não duvidada dessa hipótese.
"Hoje eu acredito em tudo. Mas se houve negociação nas trevas, nada chegou a mim", admitiu o senador. A respeito das acusações da família Vedoin de que Malta teria recebido propina para colaborar com a quadrilha, o senador mostrou aos membros do Conselho de Ética a cópia de uma ação penal protocolada por ele em Mato Grosso contra tais declarações. As informações são da "Agência Senado".
"Se alguma coisa for provada em relação a um envolvimento meu com os Vedoin, eu me despeço da vida pública", afirmou Malta, após jurar jamais ter ouvido falar na Planam ou em qualquer membro da família Vedoin, proprietária da empresa acusada de gerenciar a chamada máfia das ambulâncias. Malta está sendo investigado pelo Conselho de Ética porque teve seu nome citado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas por suposto envolvimento com o esquema, batizado de sanguessuga.
"Cresci com um histórico de fazer enfrentamento a bandidos e não de dar a mão e eles", ressaltou o senador, após falar de seu passado político. Quanto à utilização de uma van por cerca de um ano e meio, que segundo o empresário Luiz Antônio Vedoin teria sido dada como adiantamento de pagamento pela apresentação de emendas ao Orçamento, Malta insistiu na versão de que o carro teria sido um empréstimo pessoal do deputado federal Lino Rossi (PP-MT), que também está sendo investigado pela CPI.
Rossi
O relator do processo contra Magno Malta, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), chegou a perguntar se o parlamentar confiava em Rossi e qual o tipo de relacionamento que havia entre os dois. Malta logo respondeu que o deputado era um "amigo e companheiro" dos tempos em que os dois atuavam na CPI do Narcotráfico. Questionado sobre a possibilidade de Lino Rossi ter usado o seu nome em negociações com a máfia das ambulâncias, Malta disse que não duvidada dessa hipótese.
"Hoje eu acredito em tudo. Mas se houve negociação nas trevas, nada chegou a mim", admitiu o senador. A respeito das acusações da família Vedoin de que Malta teria recebido propina para colaborar com a quadrilha, o senador mostrou aos membros do Conselho de Ética a cópia de uma ação penal protocolada por ele em Mato Grosso contra tais declarações. As informações são da "Agência Senado".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259344/visualizar/

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