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Celcita Pinheiro nega ter recebido propina da Planam
A deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT) negou, em depoimento no Conselho de Ética, ter recebido propina pela apresentação de emendas ao Orçamento e também negou qualquer envolvimento com a empresa Planam, de Luiz Antônio Vedoin, acusado de ser um dos operadores da "máfia das sanguessugas". "Estou com a consciência tranqüila. Não recebi cheque, nada que pudesse me incriminar", declarou.
Celcita afirma que uma emenda suspeita, que beneficiou o distrito de Colider, no município de Canarana (MT), não tem relação nenhuma com pagamento de propina. De acordo com a deputada, ela decidiu propor essa emenda para que o município adquirisse uma ambulância para atender a população do distrito, que, em razão da distância, tinha dificuldades de acesso aos tratamentos de saúde.
Segundo ela, a prova de que não houve favorecimento algum aos Vedoin é que "existem municípios em que eles não ganharam (a licitação)."
Cheques
Luiz Antônio Vedoin disse à Justiça Federal que, em 2002, deu R$ 50 mil à Celcita Pinheiro para ajudar na campanha eleitoral, por meio de dois cheques de R$ 25 mil da empresa Santa Maria, da família Vedoin. Posteriormente, a quantia seria reembolsada por meio de emendas para compra de ambulâncias.
O pai do empresário, Darci Vedoin, confirmou que Celcita Pinheiro recebeu os dois cheques como ajuda para a campanha, mas disse que eles foram devolvidos por falta de fundos. "A senhora está no Conselho de Ética apenas por causa desses dois cheques fantasmas de R$ 25 mil, que nunca apareceram?", indagou o deputado Zenaldo Coutinho. Celcita respondeu afirmativamente com a cabeça.
Visita à Planam
Arelatora do processo, deputada Ann Pontes (PMDB-PA), indagou a parlamentar sobre uma suposta visita que Celcita teria feito à sede de Planam em Cuiabá. Celcita admitiu a visita. "Ele (Darci Vedoin) me convidou e eu fui conhecer (a Planam), já que a fábrica fica na minha cidade", declarou.
O interesse da deputada em conhecer a fábrica teria surgido, segundo Celcita, porque os Vedoin entregaram panfletos nos gabinetes dos deputados com publicidade sobre as ambulâncias, com o objetivo de convencê-los a apresentar emendas orçamentárias contemplando municípios.
Defesa
A testemunha de defesa da deputada, o ex-prefeito de Canarana Evaldo Osvaldo Diehl disse que conhece Celcita há 20 anos, e que não tem conhecimento de que ela tenha influenciado prefeitos. Diehl disse ainda que não tem conhecimento de que a parlamentar tenha recebido ajuda de campanha por parte dos Vedoin.
Celcita afirma que uma emenda suspeita, que beneficiou o distrito de Colider, no município de Canarana (MT), não tem relação nenhuma com pagamento de propina. De acordo com a deputada, ela decidiu propor essa emenda para que o município adquirisse uma ambulância para atender a população do distrito, que, em razão da distância, tinha dificuldades de acesso aos tratamentos de saúde.
Segundo ela, a prova de que não houve favorecimento algum aos Vedoin é que "existem municípios em que eles não ganharam (a licitação)."
Cheques
Luiz Antônio Vedoin disse à Justiça Federal que, em 2002, deu R$ 50 mil à Celcita Pinheiro para ajudar na campanha eleitoral, por meio de dois cheques de R$ 25 mil da empresa Santa Maria, da família Vedoin. Posteriormente, a quantia seria reembolsada por meio de emendas para compra de ambulâncias.
O pai do empresário, Darci Vedoin, confirmou que Celcita Pinheiro recebeu os dois cheques como ajuda para a campanha, mas disse que eles foram devolvidos por falta de fundos. "A senhora está no Conselho de Ética apenas por causa desses dois cheques fantasmas de R$ 25 mil, que nunca apareceram?", indagou o deputado Zenaldo Coutinho. Celcita respondeu afirmativamente com a cabeça.
Visita à Planam
Arelatora do processo, deputada Ann Pontes (PMDB-PA), indagou a parlamentar sobre uma suposta visita que Celcita teria feito à sede de Planam em Cuiabá. Celcita admitiu a visita. "Ele (Darci Vedoin) me convidou e eu fui conhecer (a Planam), já que a fábrica fica na minha cidade", declarou.
O interesse da deputada em conhecer a fábrica teria surgido, segundo Celcita, porque os Vedoin entregaram panfletos nos gabinetes dos deputados com publicidade sobre as ambulâncias, com o objetivo de convencê-los a apresentar emendas orçamentárias contemplando municípios.
Defesa
A testemunha de defesa da deputada, o ex-prefeito de Canarana Evaldo Osvaldo Diehl disse que conhece Celcita há 20 anos, e que não tem conhecimento de que ela tenha influenciado prefeitos. Diehl disse ainda que não tem conhecimento de que a parlamentar tenha recebido ajuda de campanha por parte dos Vedoin.
Fonte:
Agência Câmara
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259352/visualizar/
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