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Valdebran diz que acompanhou dossiê por amizade com Vedoin
Em depoimento de quase três horas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, o empresário Valdebran Padilha afirmou que sua participação no episódio do dossiê contra tucanos se limitou a acompanhar a negociação a pedido da família Vedoin, que ele disse conhecer há mais de dez anos. Valdebran foi preso em São Paulo no dia 15 de setembro, juntamente com Gedimar Passos, com R$ 1,7 milhão - dinheiro que seria destinado à compra de um dossiê contra políticos do PSDB.
Valdebran negou ter participado da negociação e disse que atuou apenas como um observador, intermediando as reuniões entre os Vedoin, Gedimar Passos e Expedito Veloso, que teria articulado a compra do dossiê. Ao todo, foram quatro reuniões para negociar a compra, que sairia por R$ 2 milhões. Segundo Valdebran, sua função era verificar se Gedimar e Expedito teriam dinheiro para comprar o documento.
O depoente negou que tivesse dívidas com os Vedoin e declarou que acompanhou a negociação apenas para ajudá-los, por amizade, pois eles "passavam por dificuldades".
Telefonemas De acordo com o empresário, seu contato na negociação era Expedito Veloso.
Valdebran disse desconhecer o número que aparece nas quebras de seu sigilo telefônico, identificado como do comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele nega ter tido contato com o comitê e ter agido a mando da Executiva do PT de Mato Grosso.
O depoente também negou que conhecesse Jorge Lorenzetti (ex-chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha de Lula), mas afirmou que pode ter falado com ele pelo celular de Gedimar Passos.
Contradições O vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apontou contradições entre o depoimento de hoje e aquele prestado por Valdebran à Polícia Federal (PF), no qual ele disse não ter relação de amizade ou comercial com os Vedoin. Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPMI, apontou contradição entre a fala de Valdebran e o depoimento de Luiz Antônio Vedoin. Apontado como líder da "máfia das sanguessugas", Vedoin afirmara que Valdebran participou da negociação para pagar uma dívida à sua família.
Novos depoimentos A CPMI das Sanguessugas aprovou nesta terça-feira requerimentos para convocar mais duas testemunhas: Abel Pereira, acusado de participar do esquema de aquisição fraudulenta de ambulâncias no governo Fernando Henrique Cardoso; e Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha ao governo de São Paulo do senador Aloizio Mercadante. Lacerda deve ser ouvido já na próxima quinta-feira (23).
Valdebran negou ter participado da negociação e disse que atuou apenas como um observador, intermediando as reuniões entre os Vedoin, Gedimar Passos e Expedito Veloso, que teria articulado a compra do dossiê. Ao todo, foram quatro reuniões para negociar a compra, que sairia por R$ 2 milhões. Segundo Valdebran, sua função era verificar se Gedimar e Expedito teriam dinheiro para comprar o documento.
O depoente negou que tivesse dívidas com os Vedoin e declarou que acompanhou a negociação apenas para ajudá-los, por amizade, pois eles "passavam por dificuldades".
Telefonemas De acordo com o empresário, seu contato na negociação era Expedito Veloso.
Valdebran disse desconhecer o número que aparece nas quebras de seu sigilo telefônico, identificado como do comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele nega ter tido contato com o comitê e ter agido a mando da Executiva do PT de Mato Grosso.
O depoente também negou que conhecesse Jorge Lorenzetti (ex-chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha de Lula), mas afirmou que pode ter falado com ele pelo celular de Gedimar Passos.
Contradições O vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apontou contradições entre o depoimento de hoje e aquele prestado por Valdebran à Polícia Federal (PF), no qual ele disse não ter relação de amizade ou comercial com os Vedoin. Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPMI, apontou contradição entre a fala de Valdebran e o depoimento de Luiz Antônio Vedoin. Apontado como líder da "máfia das sanguessugas", Vedoin afirmara que Valdebran participou da negociação para pagar uma dívida à sua família.
Novos depoimentos A CPMI das Sanguessugas aprovou nesta terça-feira requerimentos para convocar mais duas testemunhas: Abel Pereira, acusado de participar do esquema de aquisição fraudulenta de ambulâncias no governo Fernando Henrique Cardoso; e Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha ao governo de São Paulo do senador Aloizio Mercadante. Lacerda deve ser ouvido já na próxima quinta-feira (23).
Fonte:
Agência Câmara
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259368/visualizar/
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