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Politica Brasil
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 15:22

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O vice-presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), acusou hoje o delegado Diógenes Curado Filho, que presidente o inquérito da Polícia Federal sobre a tentativa de petistas de comprar dossiê Vedoin, de obstruir os trabalhos da comissão. A CPI, segundo Jungmann, "está passando por um processo de sabotagem". "O senhor Diógenes está obstruindo deliberadamente os trabalhos", acusou, reclamando que a comissão ainda não recebeu a íntegra das gravações feitas pelas câmeras de segurança do hotel Íbis, em São Paulo, onde petistas foram presos com R$ 1,75 milhão que seria usado na negociação.

As câmeras registraram a imagem do ex-assessor da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) para governador, Hamilton Lacerda, levando uma mala preta que, segundo investigações da PF, conteria o dinheiro destinado ao pagamento do dossiê, entre outras.

"Qual a razão técnica de não se ter esse vídeo na sua integralidade, transcorridos 60 dias do fato?", questionou Jungmann, em conversa com jornalistas no intervalo da sessão de hoje da CPI dos Sanguessugas. Ele reconheceu que "sabotagem" é um termo forte. "Mas é preciso crescer na crítica. Estamos sendo sabotados. Acho que essa sabotagem visa a impedir que a CPI chegue até onde deve chegar: aos reais culpados. Não tenho a menor dúvida de que se tenta impedir que se chegue ao verdadeiro mandante."





Fonte: AE

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