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Politica Brasil
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 12:35

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O empresário Valdebran Padilha, expulso há poucos dias do PT de Mato Grosso, afirmou que sua participação no episódio do dossiê contra tucanos se limitou a "acompanhar" a negociação a pedido da família Vedoin, que ele informou conhecer há mais de dez anos. Em depoimento na CPMI das Sanguessugas, Padilha negou ter participado da negociação de valores e disse que apenas intermediou quatro reuniões entre os Vedoin, Gedimar Passos e Expedito Veloso. "Minha função era apenas verificar se Gedimar e Expedito teriam o dinheiro para a compra dos documentos."

O depoente negou que tivesse dívidas com os Vedoin e declarou que acompanhou a negociação apenas para ajudá-los, por amizade, pois eles passavam por dificuldades. Padilha negou também ter mantido contato com o comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o empresário, o seu contato na negociação era Veloso. Além disso, Padilha disse que desconhecia o número que aparece nas quebras de seu sigilo telefônico, identificado como do comitê de campanha. O depoente também negou que conhecesse Jorge Lorenzetti (ex-chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha de Lula), mas afirmou que pode ter falado com ele pelo celular de Gedimar Passos.

Contradições O vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apontou contradições entre o depoimento de hoje e aquele prestado por Padilha à Polícia Federal (PF), no qual ele diz não ter relação de amizade ou comercial com os Vedoin. Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPMI, apontou contradição entre a fala de Padilha e o depoimento de Luiz Antônio Vedoin. Apontado como líder da máfia das amublâncias, Vedoin afirmara que Padilha participou da negociação para pagar uma dívida à sua família.





Fonte: Agência Brasil

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