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Politica Brasil
Segunda - 20 de Novembro de 2006 às 09:26

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Presidente da Mobilização Democrática (MD), partido criado ontem pela fusão do PPS, PMN e PHS, o deputado Roberto Freire (PE) disse que aceitará um eventual convite para conversar com o presidente Lula, sem que isso implique apoio ao governo no Congresso. Freire alega que não há motivo para o MD se aproximar do Palácio do Planalto: "Não mudou nada nem vai mudar". "Diálogo é evidente que haverá", disse Freire. "Teremos uma bancada expressiva que, evidentemente, vai dialogar sempre que necessário com a liderança do governo. Conversar não dá catapora. O presidente será atendido se convidar qualquer brasileiro, quanto mais aqueles que têm responsabilidade pública."

O deputado lembrou que no início do primeiro governo de Lula, o PPS esperou ser ouvido pelo Executivo sobre as mudanças na Previdência, mas, mesmo tendo feito uma proposta de reforma, foi ignorado. "Daí porque é difícil imaginar este governo chamando para discutir qualquer coisa", acrescentou.

Na avaliação de Freire, 'pouca coisa' que está em tramitação no Congresso de interesse do governo receberia apoio da MD. Entre os pontos que receberiam voto contrário, ele citou o veto de Lula ao reajuste dos aposentados. "Quanto às reformas, o primeiro governo Lula frustrou todas."

O deputado assegura que o partido vai discutir o que estiver na pauta. "Nunca fizemos oposição à la PT. Éramos criticados quando fazíamos oposição a Fernando Henrique. Não vamos fazer oposição irresponsável nem de bravata."

Criada para ajudar o antigo PPS a superar a cláusula de barreira - que obriga os partidos a terem pelo menos 5% dos votos nacionais -, a MD nasceu com uma bancada de 27 deputados federais, a sexta maior da Câmara. O único representante no Senado, Expedito Júnior (PPS-RO), assumirá no dia 1º de fevereiro.





Fonte: AE

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