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Repórter News - reporternews.com.br
Eleições na Mauritânia marcam início do processo democrático
A Mauritânia realiza hoje eleições legislativas e municipais que marcam o início do processo democrático do país norte-africano com o objetivo de devolver o poder aos civis.
Os 2.336 colégios eleitorais divididos em 13 regiões do país abriram suas portas às 7h (5h em Brasília) e permanecerão abertos até às 19h (17h em Brasília). Dos 3 milhões de habitantes, 1,07 milhão de mauritanos têm direito a voto.
Os primeiros resultados devem ser anunciados a partir da noite de segunda-feira. Enquanto as eleições municipais têm apenas um turno, as legislativas são realizadas em dois, sendo que o segundo será realizado no próximo dia 3 de dezembro.
Cerca de 200 observadores estrangeiros e 300 nacionais supervisionam o processo eleitoral, segundo o Governo da Mauritânia.
As eleições abrem o processo democrático e marcam o início do processo de devolução do poder aos civis por parte da Junta Militar que governa o país desde o golpe de Estado de 3 de agosto de 2005.
Serão escolhidos 95 deputados da Assembléia Nacional (Câmara Baixa), que foi dissolvida pela Junta Militar após o golpe de Estado, e os vereadores de 219 conselhos municipais.
A Junta Militar que destitui o então presidente, o também militar Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya, comprometeu-se em novembro de 2005 a iniciar uma transição democrática que permitiria devolver o poder aos civis em um prazo de 19 meses.
O processo de transição democrática começou efetivamente no último dia 25 de junho com a realização de um plebiscito constitucional no qual 97% dos eleitores disseram sim à nova Carta Magna.
A nova Constituição reduz o mandato presidencial de seis para cinco anos, e, ao contrário do que acontecia até então, restringe a reeleição à chefia do Estado a apenas um segundo mandato.
A reforma constitucional conta com o apoio da grande maioria das forças políticas da Mauritânia, antiga colônia francesa que se tornou independente em 1960 e que nas últimas décadas passou por vários golpes de Estado militares.
Após as eleições, o processo de transição democrática continuará em janeiro de 2007 com as eleições para o Senado e culminará em março com a realização de eleições presidenciais.
Os membros da Junta Militar, denominada Comitê Militar para a Justiça e a Democracia (CMJD) e presidida pelo coronel Ely Ould Mohamed Vall, comprometeram-se a não concorrer como candidatos para assegurar a transparência das eleições.
Cerca de 30 partidos políticos e dois grandes agrupamentos de candidatos independentes concorrem em 444 listas a uma vaga na Assembléia Nacional e em 1.222 listas disputam as municipais.
A Junta Militar decidiu estabelecer uma cota para aumentar a representação das mulheres na Assembléia Nacional e nos conselhos municipais, que até agora era de 3% e que após as eleições deste domingo aumentará para 20%.
Os 2.336 colégios eleitorais divididos em 13 regiões do país abriram suas portas às 7h (5h em Brasília) e permanecerão abertos até às 19h (17h em Brasília). Dos 3 milhões de habitantes, 1,07 milhão de mauritanos têm direito a voto.
Os primeiros resultados devem ser anunciados a partir da noite de segunda-feira. Enquanto as eleições municipais têm apenas um turno, as legislativas são realizadas em dois, sendo que o segundo será realizado no próximo dia 3 de dezembro.
Cerca de 200 observadores estrangeiros e 300 nacionais supervisionam o processo eleitoral, segundo o Governo da Mauritânia.
As eleições abrem o processo democrático e marcam o início do processo de devolução do poder aos civis por parte da Junta Militar que governa o país desde o golpe de Estado de 3 de agosto de 2005.
Serão escolhidos 95 deputados da Assembléia Nacional (Câmara Baixa), que foi dissolvida pela Junta Militar após o golpe de Estado, e os vereadores de 219 conselhos municipais.
A Junta Militar que destitui o então presidente, o também militar Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya, comprometeu-se em novembro de 2005 a iniciar uma transição democrática que permitiria devolver o poder aos civis em um prazo de 19 meses.
O processo de transição democrática começou efetivamente no último dia 25 de junho com a realização de um plebiscito constitucional no qual 97% dos eleitores disseram sim à nova Carta Magna.
A nova Constituição reduz o mandato presidencial de seis para cinco anos, e, ao contrário do que acontecia até então, restringe a reeleição à chefia do Estado a apenas um segundo mandato.
A reforma constitucional conta com o apoio da grande maioria das forças políticas da Mauritânia, antiga colônia francesa que se tornou independente em 1960 e que nas últimas décadas passou por vários golpes de Estado militares.
Após as eleições, o processo de transição democrática continuará em janeiro de 2007 com as eleições para o Senado e culminará em março com a realização de eleições presidenciais.
Os membros da Junta Militar, denominada Comitê Militar para a Justiça e a Democracia (CMJD) e presidida pelo coronel Ely Ould Mohamed Vall, comprometeram-se a não concorrer como candidatos para assegurar a transparência das eleições.
Cerca de 30 partidos políticos e dois grandes agrupamentos de candidatos independentes concorrem em 444 listas a uma vaga na Assembléia Nacional e em 1.222 listas disputam as municipais.
A Junta Militar decidiu estabelecer uma cota para aumentar a representação das mulheres na Assembléia Nacional e nos conselhos municipais, que até agora era de 3% e que após as eleições deste domingo aumentará para 20%.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259881/visualizar/
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