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Lula diz que convidará FHC para conversar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um passo para tentar se aproximar da oposição e até mesmo de Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor. Ao voltar de Três Lagoas (MS), onde participou do velório do senador peemedebista Ramez Tebet, ele convidou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), para acompanhá-lo no vôo de volta a Brasília.
Além de Virgílio, os senadores Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Pedro Simon (RS) e Valdir Raupp (RO) - todos do PMDB - pegaram carona no Aerolula. “Vamos todos no meu avião conversando um pouco”, convidou Lula, segundo relato do tucano. “Todos toparam e não teria sentido eu dizer que não ia. Seria indelicado”, disse Virgílio.
Ao desembarcar em Brasília, Lula chamou o tucano para uma conversa reservada. “Ele disse que vai convocar os partidos para discutir uma agenda que alavanque o crescimento do País. Eu pedi a ele que respeitasse o princípio da interação, ou seja, que não viesse com nada pronto”, disse Virgílio. O presidente contou que quer conversar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, além do governador Aécio Neves (MG) e do governador eleito José Serra (SP).
Mais cedo, em entrevista à rádio CBN, FHC havia feito um comentário sobre uma eventual conversa com Lula. “Ele só me ligou uma vez para irmos juntos ao enterro do papa e eu aceitei”, disse o ex-presidente. “Lula tem de conversar primeiro com o pessoal dele, que está louco por cargos”, ironizou.
Virgílio lembrou que não esteve com o presidente como líder da oposição, mas admitiu que o convite sinaliza abertura para o diálogo. “A eleição acabou e percebo que há espaço”, resumiu. Lula disse aos senadores, durante o vôo, que quer “deixar uma marca” e governar com apoio de pessoas que possam apresentar propostas para “destravar o Brasil”.
Em sua primeira viagem ao Rio após a reeleição, Lula prometeu ao governador eleito Sérgio Cabral Filho (PMDB) que será seu “companheiro” no segundo mandato e deu sinais de que quer uma aproximação com o prefeito da capital fluminense, César Maia (PFL). Num dos eventos de que participou, Lula revogou o decreto assinado em março de 2005, que determinou a transferência dos serviços de saúde municipais do Rio para a gestão federal.
Na Mangueira, Lula inovou ao referir-se à fêmea do inseto transmissor da dengue como “a mosquita”. “Eu tenho que cuidar da minha casa para evitar que os 200, 400 ovos que a mosquita vai pôr”, disse o presidente, na campanha de prevenção à dengue.
Além de Virgílio, os senadores Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Pedro Simon (RS) e Valdir Raupp (RO) - todos do PMDB - pegaram carona no Aerolula. “Vamos todos no meu avião conversando um pouco”, convidou Lula, segundo relato do tucano. “Todos toparam e não teria sentido eu dizer que não ia. Seria indelicado”, disse Virgílio.
Ao desembarcar em Brasília, Lula chamou o tucano para uma conversa reservada. “Ele disse que vai convocar os partidos para discutir uma agenda que alavanque o crescimento do País. Eu pedi a ele que respeitasse o princípio da interação, ou seja, que não viesse com nada pronto”, disse Virgílio. O presidente contou que quer conversar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco, além do governador Aécio Neves (MG) e do governador eleito José Serra (SP).
Mais cedo, em entrevista à rádio CBN, FHC havia feito um comentário sobre uma eventual conversa com Lula. “Ele só me ligou uma vez para irmos juntos ao enterro do papa e eu aceitei”, disse o ex-presidente. “Lula tem de conversar primeiro com o pessoal dele, que está louco por cargos”, ironizou.
Virgílio lembrou que não esteve com o presidente como líder da oposição, mas admitiu que o convite sinaliza abertura para o diálogo. “A eleição acabou e percebo que há espaço”, resumiu. Lula disse aos senadores, durante o vôo, que quer “deixar uma marca” e governar com apoio de pessoas que possam apresentar propostas para “destravar o Brasil”.
Em sua primeira viagem ao Rio após a reeleição, Lula prometeu ao governador eleito Sérgio Cabral Filho (PMDB) que será seu “companheiro” no segundo mandato e deu sinais de que quer uma aproximação com o prefeito da capital fluminense, César Maia (PFL). Num dos eventos de que participou, Lula revogou o decreto assinado em março de 2005, que determinou a transferência dos serviços de saúde municipais do Rio para a gestão federal.
Na Mangueira, Lula inovou ao referir-se à fêmea do inseto transmissor da dengue como “a mosquita”. “Eu tenho que cuidar da minha casa para evitar que os 200, 400 ovos que a mosquita vai pôr”, disse o presidente, na campanha de prevenção à dengue.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259904/visualizar/
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