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Meio Ambiente
Quinta - 16 de Novembro de 2006 às 07:22

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Pesquisadores americanos descobriram que o chocolate, consumido em pequenas quantidades, tem o mesmo efeito positivo da aspirina na redução dos problemas cardíacos.

Num relatório apresentado na reunião anual da Associação de Cardiologia dos Estados Unidos, em Chicago, os cientistas afirmaram que o chocolate em pequenas quantidades pode reduzir o risco de um ataque cardíaco, por diminuir a tendência das plaquetas a coagular e obstruir os vasos capilares.

"Um pouco de chocolate ou uma bebida achocolatada quente como parte da dieta regular provavelmente seria algo muito bom para a saúde", disse Diane Becker, professora da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.

Mas a pesquisadora alerta que o resultado de seu trabalho não significa uma recomendação para consumir grandes quantidades de chocolate, que geralmente contém açúcar, manteiga e creme, ingredientes que contribuem para o aumento de peso.

O recomendável, acrescenta, seria comer duas colheradas de chocolate negro, que é sua forma mais pura, feita do extrato de grãos de cacau.

Becker explicou que a conclusão foi extraída acidentalmente de um estudo sobre os efeitos da aspirina, que além de analgésico é anticoagulante. Ao iniciar a pesquisa com mais de 1.200 voluntários, o grupo eliminou 139 pessoas que tinham fumado ou consumido certos alimentos, entre eles o chocolate. Apesar disso, os cientistas decidiram analisar os efeitos do chocolate no nível de plaquetas. Para sua surpresa, descobriram que os consumidores de chocolate tinham plaquetas que mostravam uma menor tendência a obstruir a corrente sangüínea.

Além disso, confirmaram que nenhum deles apresentava problemas ou antecedentes de doenças cardíacas.

"Os resultados demonstram que uma dieta moderada pode ter um enorme impacto no sangue e potencialmente na saúde de pessoas com risco levemente elevado de sofrer a doença", disse Nauder Faraday, professor auxiliar da Universidade Johns Hopkins.

No entanto, "é preciso também praticar exercícios e outras atividades, com um estilo de vida saudável, que ajude o coração", assinalou.




Fonte: EFE

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