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Cientistas decifram genes do homem de Neanderthal
Os antropólogos do Instituto Max Planck anunciaram nesta quarta-feira que decifraram importantes genótipos (conjuntos de genes) do homem de Neardenthal, em Leipzig, na Alemanha. A descoberta levou duas equipes de cientistas a concluírem que os ancestrais do Neanderthal se separaram de nossos antepassados há meio milhão de anos, depois de uma longa coexistência.
O material genético foi obtido a partir de um osso com 38 mil anos. As duas pesquisas, realizadas a partir do DNA de fóssil encontrado em 1980 na gruta croata de Vindija, perto de Zagreb, chegam a conclusões bastante similares.
As análises, publicadas na revista britânica Nature e no jornal americano Science, concordam em afirmar que não se detectou uma mestiçagem entre nossa espécie e a dos Neanderthal, um dos temas preferidos durante os últimos anos entre os antropólogos.
Segundo uma das equipes, o grande divórcio entre o Neanderthal e o Homo Sapiens aconteceu há 516 mil anos, enquanto que o outro grupo de cientistas o situa em 370 mil anos.
O primeiro grupo, constituído por pesquisadores alemães, americanos e dirigido por Svante Paabo, analisou um milhão de pares de estruturas de ácido desoxirribonucléico (DNA, matéria-prima da herança genética).
Estes cientistas analisaram por seqüenciamento direto o DNA nuclear deste homem pré-histórico. O DNA nuclear é usado em oposição ao DNA mitocondrial, ausente nos núcleos e essencialmente transmitido pela mãe, motivo pelo qual carece de interesse para os estudos sobre a evolução.
A segunda equipe, alemã-americana, encabeçada por Edward Rubin, recorreu a outro método, a metagenômica, que permite comparar vários genomas entre si.
Nos resultados destas análises, alguns especialistas vêem uma porta aberta para o estudo dos genomas arcaicos, algo que até agora era considerado ficção científica.
Em um comentário publicado pela Nature, dois biólogos neozelandeses, David Lambert e Craig Millar, afirmam que "os dois artigos farão calar os céticos".
A descoberta reavivou o debate sobre o Neanderthal, primeiro homem pré-histórico descoberto pela ciência em 1856 na Alemanha.
O material genético foi obtido a partir de um osso com 38 mil anos. As duas pesquisas, realizadas a partir do DNA de fóssil encontrado em 1980 na gruta croata de Vindija, perto de Zagreb, chegam a conclusões bastante similares.
As análises, publicadas na revista britânica Nature e no jornal americano Science, concordam em afirmar que não se detectou uma mestiçagem entre nossa espécie e a dos Neanderthal, um dos temas preferidos durante os últimos anos entre os antropólogos.
Segundo uma das equipes, o grande divórcio entre o Neanderthal e o Homo Sapiens aconteceu há 516 mil anos, enquanto que o outro grupo de cientistas o situa em 370 mil anos.
O primeiro grupo, constituído por pesquisadores alemães, americanos e dirigido por Svante Paabo, analisou um milhão de pares de estruturas de ácido desoxirribonucléico (DNA, matéria-prima da herança genética).
Estes cientistas analisaram por seqüenciamento direto o DNA nuclear deste homem pré-histórico. O DNA nuclear é usado em oposição ao DNA mitocondrial, ausente nos núcleos e essencialmente transmitido pela mãe, motivo pelo qual carece de interesse para os estudos sobre a evolução.
A segunda equipe, alemã-americana, encabeçada por Edward Rubin, recorreu a outro método, a metagenômica, que permite comparar vários genomas entre si.
Nos resultados destas análises, alguns especialistas vêem uma porta aberta para o estudo dos genomas arcaicos, algo que até agora era considerado ficção científica.
Em um comentário publicado pela Nature, dois biólogos neozelandeses, David Lambert e Craig Millar, afirmam que "os dois artigos farão calar os céticos".
A descoberta reavivou o debate sobre o Neanderthal, primeiro homem pré-histórico descoberto pela ciência em 1856 na Alemanha.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260379/visualizar/
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