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PT também quer ter candidato à presidência da Câmara
A dois meses e meio da posse do novo Congresso, a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados entre os partidos aliados está no centro das negociações ministeriais tocadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ocupante do segundo cargo na linha sucessória da Presidência da República só vai ser eleito em fevereiro, mas o processo já está virando um quebra-cabeça para o Planalto.
A aliados, Lula tem confidenciado que quer manter Aldo Rebelo (PC do B-SP) no comando da Câmara, com a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Senado. Neste cenário, o PMDB seria compensado com um espaço maior na Esplanada dos Ministérios.
Os problemas para Lula começam no seu próprio partido. Segunda maior bancada da Câmara, o PT reivindica o comando da Casa para si. O mais cotado para entrar na disputa é o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na eleição de 2005, seu nome era o preferido dos líderes de partidos aliados para presidir a Câmara. Mas o escolhido foi Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que acabou perdendo para Severino Cavalcanti (PP-PE). Afastado do cargo por denúncias de corrupção, Severino foi substituído por Aldo. 'O Aldo já teve a mulher que não merecia', resume um petista.
Além disso, integrantes do PT argumentam que Aldo Rebelo não poderá ser reconduzido à presidência uma vez que o seu partido, o PC do B, não atingiu a cláusula de barreira - não obteve 5% dos votos apurados para a Câmara, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados - nas eleições de outubro. Assessores de Aldo contra-argumentam que o cargo de presidente da Câmara pode ser ocupado por qualquer deputado.
Mesmo diante das dificuldades políticas para comandar as duas Casas, o peemedebista e ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (CE) não esconde que está em campanha para suceder Aldo. Busca com afinco construir a unidade do PMDB em torno do novo governo e, com isso, se cacifar para ganhar a presidência.
Caminho semelhante vem sendo trilhado por Geddel Vieira Lima (BA), o mais novo peemedebista convertido ao governo Lula. Mas o deputado baiano reconhece que o futuro presidente da Casa tem de ser fruto de amplo entendimento.
Oposição
Fora da base aliada também há candidatos. Primeiro-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PFL-PE) é outro que trabalha nos bastidores. O pefelista, que já foi presidente da Câmara entre 1993 e 1994 e chegou a substituir o então presidente Itamar Franco nove vezes na Presidência da República, tenta conquistar votos junto ao chamado baixo clero para viabilizar sua eleição.
Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que afirma ser este seu último mandato na Câmara, admite que poderá vir a se lançar como candidato avulso. 'Mas vou esperar para ver primeiro quem será o candidato majoritário', afirma Gabeira.
A aliados, Lula tem confidenciado que quer manter Aldo Rebelo (PC do B-SP) no comando da Câmara, com a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) no Senado. Neste cenário, o PMDB seria compensado com um espaço maior na Esplanada dos Ministérios.
Os problemas para Lula começam no seu próprio partido. Segunda maior bancada da Câmara, o PT reivindica o comando da Casa para si. O mais cotado para entrar na disputa é o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Na eleição de 2005, seu nome era o preferido dos líderes de partidos aliados para presidir a Câmara. Mas o escolhido foi Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que acabou perdendo para Severino Cavalcanti (PP-PE). Afastado do cargo por denúncias de corrupção, Severino foi substituído por Aldo. 'O Aldo já teve a mulher que não merecia', resume um petista.
Além disso, integrantes do PT argumentam que Aldo Rebelo não poderá ser reconduzido à presidência uma vez que o seu partido, o PC do B, não atingiu a cláusula de barreira - não obteve 5% dos votos apurados para a Câmara, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados - nas eleições de outubro. Assessores de Aldo contra-argumentam que o cargo de presidente da Câmara pode ser ocupado por qualquer deputado.
Mesmo diante das dificuldades políticas para comandar as duas Casas, o peemedebista e ex-ministro das Comunicações Eunício Oliveira (CE) não esconde que está em campanha para suceder Aldo. Busca com afinco construir a unidade do PMDB em torno do novo governo e, com isso, se cacifar para ganhar a presidência.
Caminho semelhante vem sendo trilhado por Geddel Vieira Lima (BA), o mais novo peemedebista convertido ao governo Lula. Mas o deputado baiano reconhece que o futuro presidente da Casa tem de ser fruto de amplo entendimento.
Oposição
Fora da base aliada também há candidatos. Primeiro-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PFL-PE) é outro que trabalha nos bastidores. O pefelista, que já foi presidente da Câmara entre 1993 e 1994 e chegou a substituir o então presidente Itamar Franco nove vezes na Presidência da República, tenta conquistar votos junto ao chamado baixo clero para viabilizar sua eleição.
Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que afirma ser este seu último mandato na Câmara, admite que poderá vir a se lançar como candidato avulso. 'Mas vou esperar para ver primeiro quem será o candidato majoritário', afirma Gabeira.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260787/visualizar/
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