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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 13 de Novembro de 2006 às 08:28

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O principal evento da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Venezuela nesta segunda-feira é a inauguração da segunda ponte sobre o rio Orinoco, obra da construtora brasileira Odebrecht, a um custo de US$ 1 bilhão. A obra já está pronta há dois meses, mas o presidente venezuelano, Hugo Chávez, aguardava que as eleições brasileiras liberassem Lula para o evento. Chávez enfrentará, daqui a 19 dias, eleições presidenciais.

Enquanto a legislação brasileira impede que um candidato à reeleição participa de inauguração de obras durante a campanha eleitoral, na Venezuela, nada impede que Chávez inaugure uma série de obras de infra-estrutura. A lei venezuelana diferencia gestão de governo e ato eleitorais.

O que não evita críticas da oposição, que qualifica os atos oficiais como parte campanha eleitoral. Os opositores denuncia que o governo venezuelano é ¿oportunista¿ e que Chávez usa os eventos para falar de temas eleitorais e se veste de vermelho, a cor de sua campanha.

¿Nesse momento, a presença de Lula é inconveniente. Acredito que essa visita poderá ser manipulada eleitoralmente pelo governo¿, diz Timoteo Zambrano, diretor de assuntos internacionais do candidato opositor, Manuel Rosales.

Se reeleito, o mandato de Chávez irá até 2010, como o do presidente brasileiro. Além da inauguração da segunda ponte, Chávez e Lula inauguram o início dos trabalhos de uma terceira ponte sobre o mesmo rio e visitam o Bloco 1 do Campo Carabobo do Projeto de Certificação petrolífera da Faixa do Orinoco Magna Reserva.

A segunda ponte inaugurada terá o nome de Orinoquia e começou a ser construída no final de 2001, depois da assinatura de um acordo entre a Venezuela e o Brasil, em 2000. A obra possui 3.156 metros, pistas de rodovia e uma ferrovia.

A primeira ponte sobre o rio Orinoco, chamada Angostura, foi construído há várias décadas e tem uma extensão de 1.678,5 metros.

Lula, que faz sua primeira viagem ao exterior após a reeleição em 29 de outubro, chegou às 22h (00h05 de Brasília) do domingo, no avião presidencial.





Fonte: Terra

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