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Dossiê: Berzoini e Bargas se ligaram 16 vezes
Dados da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos nas negociações para a compra do dossiê com denúncias contra integrantes do PSDB mostram 16 ligações entre o presidente licenciado do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e Oswaldo Bargas, ex-integrante da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afastado por envolvimento no caso.
As ligações, de acordo com a Polícia Federal (PF), se intensificaram nos dias 12 e 13 de setembro. Nessas datas, segundo as investigações, Bargas estava em Cuiabá, no Mato Grosso, acompanhando a entrevista de Darci e Luiz Antônio Vedoin à revista IstoÉ, com acusações contra a administração tucana no Ministério da Saúde.
A entrevista seria parte do acordo fechado entre petistas e os Vedoin para a obtenção dos documentos contra o PSDB. No dia 15 de setembro, os emissários petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos foram presos em um hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhão, supostamente para a compra do dossiê.
Na quebra de sigilo, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, aparecem 16 ligações de dois celulares atribuídos a Bargas para números de telefones fornecidos por Berzoini à Polícia Federal, no período de 11 a 14 de setembro. Há outras três ligações efetuadas a partir do comitê de campanha do deputado, em São Paulo, para um dos celulares de Bargas, que também foi secretário do ministério do Trabalho quando Berzoini comandava a pasta.
Berzoini deixou a presidência do PT após surgirem denúncias de que teria algum envolvimento com as negociações para a compra do dossiê. Ao se afastar do cargo, afirmou saber que Bargas teria entrado em contato com uma revista para tratar de um assunto de "interesse jornalístico", mas negou saber qual foi o tema discutido. O petista também negou qualquer envolvimento na operação financeira para compra dos documentos.
Berzoini e Bargas foram procurados pela reportagem para dar a sua versão, mas não responderam as chamadas, segundo o Estado.
As ligações, de acordo com a Polícia Federal (PF), se intensificaram nos dias 12 e 13 de setembro. Nessas datas, segundo as investigações, Bargas estava em Cuiabá, no Mato Grosso, acompanhando a entrevista de Darci e Luiz Antônio Vedoin à revista IstoÉ, com acusações contra a administração tucana no Ministério da Saúde.
A entrevista seria parte do acordo fechado entre petistas e os Vedoin para a obtenção dos documentos contra o PSDB. No dia 15 de setembro, os emissários petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos foram presos em um hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhão, supostamente para a compra do dossiê.
Na quebra de sigilo, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, aparecem 16 ligações de dois celulares atribuídos a Bargas para números de telefones fornecidos por Berzoini à Polícia Federal, no período de 11 a 14 de setembro. Há outras três ligações efetuadas a partir do comitê de campanha do deputado, em São Paulo, para um dos celulares de Bargas, que também foi secretário do ministério do Trabalho quando Berzoini comandava a pasta.
Berzoini deixou a presidência do PT após surgirem denúncias de que teria algum envolvimento com as negociações para a compra do dossiê. Ao se afastar do cargo, afirmou saber que Bargas teria entrado em contato com uma revista para tratar de um assunto de "interesse jornalístico", mas negou saber qual foi o tema discutido. O petista também negou qualquer envolvimento na operação financeira para compra dos documentos.
Berzoini e Bargas foram procurados pela reportagem para dar a sua versão, mas não responderam as chamadas, segundo o Estado.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261082/visualizar/
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