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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 13 de Novembro de 2006 às 04:51

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O PMDB marcou para a próxima sexta-feira, em Florianópolis, Santa Catarina, uma reunião com os sete governadores eleitos do partido e o presidente da sigla, deputado federal Michel Temer (SP), com o objetivo de decidir a participação no segundo mandado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Temer, que apoiou o tucano Geraldo Alckmin nas últimas eleições e costuma se alinhar politicamente com o PMDB, admitiu a possibilidade de compor uma "coalizão" com o o governo, desde que seja "programática" e não esteja limitada à distribuição de cargos. Por sua vez, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, defendeu o apoio "em bloco" ao governo e disse confiar em uma presença coesa do partido no próximo governo.

"No que depender de mim, no pouco que posso fazer, o PMDB vai estar unido e trabalhando pela retomada da agenda de reformas estruturantes de que precisamos" afirmou Hartung ao jornal O Estado de S.Paulo. Dono da maior votação proporcional do País, ao vencer com 77,27% no primeiro turno, o peemedebista até então se declarava "neutro" quanto à posição relativa ao governo federal.

Já Temer, embora seja um crítico da barganha por cargos, também sinalizou ontem que está disposto a brigar pelo cargo de presidente da Câmara, que já ocupou por duas vezes durante do governo de Fernando Henrique Cardoso. Temer descartou a oferta para assumir uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ):

"Há três anos, emissários do governo me ofereceram e eu não quis. Hoje cheguei aos 65 e, pela Constituição, não poderia ser ministro", declarou, para mais uma vez defender que o PMDB busque a presidência da Casa, por ser o partido com a maior bancada. "É muito honroso ser presidente da Câmara. Mas essas coisas não se postulam, acontecem", ponderou Temer.

Do grupo que tende a defender que o PMDB seja oposição fazem parte os governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique (reeleito), de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (eleito), e o ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos.

Já a lista de governadores que manifestaram tendência de se alinhar com o governo inclui Hartung, o governador reeleito do Tocantins, Marcelo Miranda, e os governadores reeleitos do Paraná Roberto Requião, do Amazonas, Eduardo Braga, e do Rio, Sérgio Cabral Filho. Os governadores do Distrito Federal, Joaquim Roriz, e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, também estariam entre aqueles mais dispostos a apoiar Lula.





Fonte: Terra

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