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Meio Ambiente
Domingo - 12 de Novembro de 2006 às 09:13

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Será realizado no próximo dia 27 de novembro a Feira Ambiental sobre a bacia hidrográfica do Paraguai. O evento é realizado faz parte da implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos, que está sendo discutido com os representantes oficiais dos Estados e da sociedade civil organizada.

A feira será realizada nas dependências do parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. Além das discussões técnicas, haverá exposição de projetos, pesquisas e experiências na área ambiental, especialmente em recursos hídricos, tanto de caráter técnico, como científico, bem como atividades culturais e artísticas como teatro, jogos infantis, poesia e mostra de vídeo.

A Região Hidrográfica do Paraguai tem uma área de 363.445 km2(no país), sendo que 48% dessa área pertencem ao estado do Mato Grosso e os 52% restantes ao estado do Mato Grosso do Sul, abrangendo as bacias hidrográficas dos rios Cuiabá, São Lourenço, Taquari, Miranda e Negro pela margem esquerda.

O Paraguai é um rio transfronteiriço, cuja nascente está situada em território brasileiro e suas águas avançam pelo Paraguai e Argentina, compondo a Bacia do Prata. A Região Hidrográfica divide-se em duas áreas principais: planalto, terras acima de 200 m de altitude e Pantanal, terras abaixo dessa cota, com baixa capacidade de drenagem e sujeitas a grandes inundações.

Em Mato Grosso o secretário de Meio Ambiente, Marcos Machado, lembra que os recursos hídricos recebem atenção especial das autoridades estaduais. Ele diz que foram feitos investimentos na superintendência de Recursos hídricos e na grande Cuiabá, desde 2005, a Sema colocou em prática o projeto de Revitalização do rio Cuiabá, cujo objetivo é recuperar um dos principais rios de Mato Grosso.

Por meio da fiscalização aos empreendimentos instalados às margens do rio Cuiabá, a Sema pretende disciplinar o funcionamento de empresas e dragas que exploram os recursos naturais do rio. De setembro de 2005 a outubro deste ano, mais de 140 empreendimentos, entre dragas, hortas, chácaras, bares e restaurantes foram fiscalizados pela secretaria. Os proprietários foram notificados e algumas empresas multadas pela fiscalização por estarem funcionamento em desacordo com a legislação ambiental.

"O desmatamento não é o problema mais grave que afeta o meio ambiente hoje em Mato Grosso. O Estado precisa se preocupar urgentemente com os recursos hídricos". A opinião é do secretário Marcos Machado. "Todos falam do desmatamento e das queimadas, mas o abastecimento de água e o desequilíbrio ambiental provocado pela ocupação irregular de nascentes e desmate da mata ciliar é muito mais preocupante hoje para o Estado", diz ele, justificando que tanto às queimadas, quanto o desmatamento estão praticamente sob controle.





Fonte: Da Redação

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