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Nacional
Domingo - 12 de Novembro de 2006 às 07:38

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As investigações sobre o suposto dossiê contra candidatos tucanos negociado por Luis Antônio Vedoin com petistas completa neste domingo dois meses. Embora os envolvidos já tenham sido identificados com autores de, pelo menos, quatro delitos a Polícia Federal não fez nenhum enquadramento criminal até o momento. Os crimes já identificados são formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e falsidade ideológica.

Juristas e delegados avaliam que a PF poderia ter procedido de maneira mais prática em relação aos R$ 1,75 milhões apreendidos. Em casos semelhantes, que incluíam circulação de moeda estrangeira e nacional não declaradas, a PF adotou medidas mais severas, como foi o caso do escândalo do dólar na cueca. Na ocasião, José Adalberto Vieira da Silva, ex-assessor de um irmão de José Genoíno, presidente do PT, foi apanhado com R$ 209 mil numa bolsa e 100 mil dólares na cueca, em 2005. Ele foi autuado em flagrante por crimes contra o sistema financeiro e a ordem tributária. O último episódio envolvendo a investigação do dossiê envolve a quebra de sigilo telefônico pela PF por erro de digitação, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

A quebra de sigilo foi do número da subprefeitura da Sé comandado pelo coordenador das subprefeituras de São Paulo, Andrea Matarazzo, homem de confiança do governador eleito José Serra (PSDB). No dia 2 de outubro, a PF solicitou a quebra do sigilo telefônico dele e de mais 23 números com os quais Freud trocara telefonemas na época da negociação do dossiê. Entre eles, havia um celular em nome de Simone Godoy. No lugar do telefone dela, esses integrantes da PF afirmam que encaminharam à Justiça um celular da Subprefeitura da Sé, com um dígito de diferença no número.





Fonte: Terra

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