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Meio Ambiente
Sábado - 11 de Novembro de 2006 às 15:15

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A saúde masculina ainda recebe pouca atenção do sistema de saúde público brasileiro. A avaliação é do médico Sidney Glina, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), entidade que promove, a partir deste sábado, uma campanha nacional de combate ao câncer de próstata.

De acordo com o médico, a SBU vem alertando o Ministério da Saúde para a necessidade de ampliar o atendimento a pacientes com doenças tipicamente masculinas como o câncer de próstata. "O Brasil tem políticas de saúde para todo mundo, menos para o homem. Tem para a mulher, para o idoso, para a criança e para o indivíduo que tem HIV positivo, mas não para o homem."

Ele explica que, em São Paulo, por exemplo, algumas pessoas podem ficar até seis meses para fazer uma cirurgia, depois de detectado o mal. "A urologia é uma especialidade carente. Na cidade de São Paulo, tem três ou quatro hospitais que atendem pacientes com problemas urológicos. E, no setor público, você não consegue obter remédios para doença benigna da próstata. Tem muitos homens que acabam sendo operados quando poderiam ser tratados com um medicamento", disse.





Fonte: Terra

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