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Presidente Morales pede renúncia de seu cônsul no Chile
O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu a renúncia de seu cônsul no Chile, José Pinelo, nomeado há apenas sete meses.
"O chanceler David Choquehuanca, em nome do presidente, pediu a renúncia do cônsul", afirmou uma fonte do Governo, que pediu não ser identificada.
Segundo a Chancelaria, não há nada oficial sobre o assunto.
O pedido de renúncia foi divulgado horas depois de Pinelo ter admitido que a exigência boliviana de uma saída para o Pacífico está na agenda do diálogo com o Chile, mas ainda não foi discutida nas reuniões bilaterais.
Estas duas nações não têm relações diplomáticas em nível de embaixadores desde 1978, devido à reivindicação boliviana de uma restituição da saída soberana ao Pacífico, perdida em uma guerra com o Chile no século XIX.
"O tema marítimo não foi discutido até agora. Não avançamos no assunto, que vem gerando discussões, tanto no Chile como em nosso país", disse Pinelo.
"Estamos em condições para iniciar essa discussão sobre o mar.
Podemos discutir o tema marítimo com o Chile", disse o cônsul boliviano, ex-dirigente de associações de pequenos empresários, nomeado em 18 de abril.
O Governo de Morales estuda a possibilidade de vender eletricidade ao norte do Chile, ao invés do gás natural. Um plebiscito realizado em 2004 autorizou a utilização desse recurso natural como uma arma de negociação para obter uma saída para o Pacífico.
Na agenda bilateral estabelecida em julho constam ainda o desenvolvimento de confiança mútua, a integração fronteiriça, o livre trânsito de pessoas e a complementação econômica.
A definição das águas territoriais, a luta contra a pobreza, a segurança e a defesa, o controle do tráfico de drogas, a educação e cultura também são temas a serem discutidos pelos países.
"O chanceler David Choquehuanca, em nome do presidente, pediu a renúncia do cônsul", afirmou uma fonte do Governo, que pediu não ser identificada.
Segundo a Chancelaria, não há nada oficial sobre o assunto.
O pedido de renúncia foi divulgado horas depois de Pinelo ter admitido que a exigência boliviana de uma saída para o Pacífico está na agenda do diálogo com o Chile, mas ainda não foi discutida nas reuniões bilaterais.
Estas duas nações não têm relações diplomáticas em nível de embaixadores desde 1978, devido à reivindicação boliviana de uma restituição da saída soberana ao Pacífico, perdida em uma guerra com o Chile no século XIX.
"O tema marítimo não foi discutido até agora. Não avançamos no assunto, que vem gerando discussões, tanto no Chile como em nosso país", disse Pinelo.
"Estamos em condições para iniciar essa discussão sobre o mar.
Podemos discutir o tema marítimo com o Chile", disse o cônsul boliviano, ex-dirigente de associações de pequenos empresários, nomeado em 18 de abril.
O Governo de Morales estuda a possibilidade de vender eletricidade ao norte do Chile, ao invés do gás natural. Um plebiscito realizado em 2004 autorizou a utilização desse recurso natural como uma arma de negociação para obter uma saída para o Pacífico.
Na agenda bilateral estabelecida em julho constam ainda o desenvolvimento de confiança mútua, a integração fronteiriça, o livre trânsito de pessoas e a complementação econômica.
A definição das águas territoriais, a luta contra a pobreza, a segurança e a defesa, o controle do tráfico de drogas, a educação e cultura também são temas a serem discutidos pelos países.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261559/visualizar/
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