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Mercadante critica continuísmo de política econômica
Afastado da liderança do governo (cargo atualmente ocupado por Romero Jucá, do PMDB-RR), o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) subiu hoje na tribuna do plenário do Senado para propor mudanças na política econômica adotada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. "Sou contra o continuísmo da política econômica. Foi uma política de transição que cumpriu o seu papel, mas ela não vai permitir o crescimento de 5% almejado pelo governo", disse o senador.
Na opinião de Mercadante, nos últimos 26 anos, o país alcançou taxas de crescimento econômicas até medíocres, o que não pode continuar. "Não é possível nos acomodarmos nesse cenário", falou.
Apesar das críticas, Mercadante afirmou que a política adota por Henrique Meirelles, Guido Mantega e Antonio Palocci foi absolutamente fundamental e permitiu que o debate acontecesse neste momento. Por isso, ele disse que, se o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda forem mantidos por Lula no segundo mandato, terão seu total apoio.
Em seu primeiro discurso pós-eleição, o candidato derrotado ao governo paulista disse que o avanço na agenda de reformas, como a da Previdência Social e, principalmente, a tributária é essencial. A diminuição do gasto corrente também é importantíssimo para alcançar o crescimento desejado, diz Mercadante. Para tal, ele propõe a criação de um grupo de trabalho interministerial, encabeçado pela Casa Civil, com o intuito não só de "enxugar o que tem que enxugar, mas principalmente para aumentar a qualidade do gasto público".
Além disso, Mercadante disse que uma diminuição da taxa de juros é indispensável sim para o crescimento econômico, mas que apenas isso não é suficiente. "Estou defendendo um esforço fiscal e um debate franco e aberto entre governo e oposição para construir uma agenda comum para o crescimento econômico".
Questionado se acreditava que seria apoiado pela cúpula petista, Mercadante disse que tem conversado com o presidente Lula e que o debate está aberto.
Na opinião de Mercadante, nos últimos 26 anos, o país alcançou taxas de crescimento econômicas até medíocres, o que não pode continuar. "Não é possível nos acomodarmos nesse cenário", falou.
Apesar das críticas, Mercadante afirmou que a política adota por Henrique Meirelles, Guido Mantega e Antonio Palocci foi absolutamente fundamental e permitiu que o debate acontecesse neste momento. Por isso, ele disse que, se o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda forem mantidos por Lula no segundo mandato, terão seu total apoio.
Em seu primeiro discurso pós-eleição, o candidato derrotado ao governo paulista disse que o avanço na agenda de reformas, como a da Previdência Social e, principalmente, a tributária é essencial. A diminuição do gasto corrente também é importantíssimo para alcançar o crescimento desejado, diz Mercadante. Para tal, ele propõe a criação de um grupo de trabalho interministerial, encabeçado pela Casa Civil, com o intuito não só de "enxugar o que tem que enxugar, mas principalmente para aumentar a qualidade do gasto público".
Além disso, Mercadante disse que uma diminuição da taxa de juros é indispensável sim para o crescimento econômico, mas que apenas isso não é suficiente. "Estou defendendo um esforço fiscal e um debate franco e aberto entre governo e oposição para construir uma agenda comum para o crescimento econômico".
Questionado se acreditava que seria apoiado pela cúpula petista, Mercadante disse que tem conversado com o presidente Lula e que o debate está aberto.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261623/visualizar/
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