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Internacional
Sexta - 10 de Novembro de 2006 às 11:02

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A Polícia italiana deteve 16 pessoas, entre elas uma juíza e dois advogados, no âmbito de uma operação contra a Ndrangheta, a máfia da região da Calábria, informaram hoje fontes policiais.

Alguns dos detidos nesta madrugada são supostos membros da família mafiosa Mancuso, uma das mais poderosas na província calabresa de Vibo Valentia.

Na operação também foi detida sob a acusação de corrupção em atos judiciais, fraude e abuso de poder a juíza Patrizia Serena Pasquin, de 52 anos, presidente de uma das seções do tribunal civil de Vibo Valentia.

Além disso, foram detidos dois advogados, cujos nomes não foram divulgados, com a acusação de corrupção em colaboração com a juíza Pasquin.

Segundo os investigadores, a juíza e os advogados favoreceram em diferentes assuntos pessoas próximas à família Mancuso.

A operação denominada "Dynansty 2", na qual participaram 150 agentes, é a continuação da ação policial realizada há alguns meses e na qual foi detido o chefe do clã Ndrangheta, que conta com uma rede internacional para as atividades ilegais, sobretudo o tráfico de drogas.

A promotoria de Salerno, da província de Campânia, e que se ocupou do caso dada a implicação de juízes da província da Calábria, inscreveu no registro de investigados 33 pessoas, entre eles alguns empresários, advogados, juízes e comerciantes de Vibo Valentia.





Fonte: EFE

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