Repórter News - reporternews.com.br
Lula promete a García mais investimentos brasileiros no Peru
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira o seu colega peruano, Alan García, com promessas de mais investimentos brasileiros em energia, mineração e construção no Peru.
García, por sua vez, não só pediu a Lula para que exerça liderança na América do Sul mas também que construa estradas, portos e aeroportos em seu país para transformar o Peru em uma espécie de plataforma de exportação para o crescente comércio brasileiro com a Ásia.
Depois de uma reunião com vários ministros, os dois presidentes assinaram 12 acordos de cooperação, inclusive um no âmbito da defesa, que permitirá ao Peru ingressar, no prazo de dois anos, ao Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia).
"Vamos continuar trabalhando para estimular as vendas de produtos peruanos em nosso mercado. O Peru está hoje no horizonte estratégico de grandes empresas brasileiras em setores de energia, mineração, siderurgia, construção civil e bens de consumo", disse Lula ao final do encontro.
Os novos acordos se somam a outro assinado recentemente entre a Petrobras e PetroPeru, estatais do setor de petróleo de ambos os países, para o desenvolvimento de projetos conjuntos na área de energia.
Lula disse que o Peru e o Brasil, além de trabalhar para estreitar cada vez mais suas relações, precisam estimular a criação da Comunidade Sul-americana de Nações, projeto do governo brasileiro para unificar as ainda fracas economias da região e fortalecer sua participação no mundo.
O presidente Lula exortou também avançar no projeto de construção de uma rodovia de 2.600 quilômetros, à qual chamou de "cordão umbilical" entre o Peru e o Brasil.
García —que desde que assumiu em julho a Presidência do Peru pela segunda vez, tem procurado fortalecer o comércio com o Brasil e promover o investimento brasileiro no país andino— convidou o presidente Lula para participar da reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que será realizada no Peru em 2008.
"Brasil precisa de portos, aeroportos e estradas que levem ao Pacífico para desenvolver esse imenso potencial de crescimento", disse o presidente peruano. "Ambos estamos unidos pela visão bioceânica", acrescentou.
García, que chegou ao Brasil para uma visita de Estado acompanhado de sete ministros, lembrou que tem uma forte vocação de integração e defendeu a liderança do presidente brasileiro no ainda projeto inicial de união sul-americana, que enfrenta dificuldades devido às divergências entre os países da região.
O próprio presidente peruano, por exemplo, tem tido duros atritos verbais com Hugo Chávez, da Venezuela, prejudicando as relações entre os dois países.
O chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, relativizou o problema entre os dois presidentes e disse que é necessário esperar que Chávez "lamba as feridas" para reatar as relações.
"Temos que deixar que o presidente Chávez lamba as feridas de suas derrotas, porque são várias derrotas em muito pouco tempo: Peru, Equador, Organização das Nações Unidas", disse García Belaúnde a jornalistas em Brasília.
O chanceler peruano se referiu às derrotas de candidatos presidenciais apoiados por Chávez em algumas eleições, como as do Peru e do Equador, além da tentativa de conquistar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
García, por sua vez, não só pediu a Lula para que exerça liderança na América do Sul mas também que construa estradas, portos e aeroportos em seu país para transformar o Peru em uma espécie de plataforma de exportação para o crescente comércio brasileiro com a Ásia.
Depois de uma reunião com vários ministros, os dois presidentes assinaram 12 acordos de cooperação, inclusive um no âmbito da defesa, que permitirá ao Peru ingressar, no prazo de dois anos, ao Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia).
"Vamos continuar trabalhando para estimular as vendas de produtos peruanos em nosso mercado. O Peru está hoje no horizonte estratégico de grandes empresas brasileiras em setores de energia, mineração, siderurgia, construção civil e bens de consumo", disse Lula ao final do encontro.
Os novos acordos se somam a outro assinado recentemente entre a Petrobras e PetroPeru, estatais do setor de petróleo de ambos os países, para o desenvolvimento de projetos conjuntos na área de energia.
Lula disse que o Peru e o Brasil, além de trabalhar para estreitar cada vez mais suas relações, precisam estimular a criação da Comunidade Sul-americana de Nações, projeto do governo brasileiro para unificar as ainda fracas economias da região e fortalecer sua participação no mundo.
O presidente Lula exortou também avançar no projeto de construção de uma rodovia de 2.600 quilômetros, à qual chamou de "cordão umbilical" entre o Peru e o Brasil.
García —que desde que assumiu em julho a Presidência do Peru pela segunda vez, tem procurado fortalecer o comércio com o Brasil e promover o investimento brasileiro no país andino— convidou o presidente Lula para participar da reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que será realizada no Peru em 2008.
"Brasil precisa de portos, aeroportos e estradas que levem ao Pacífico para desenvolver esse imenso potencial de crescimento", disse o presidente peruano. "Ambos estamos unidos pela visão bioceânica", acrescentou.
García, que chegou ao Brasil para uma visita de Estado acompanhado de sete ministros, lembrou que tem uma forte vocação de integração e defendeu a liderança do presidente brasileiro no ainda projeto inicial de união sul-americana, que enfrenta dificuldades devido às divergências entre os países da região.
O próprio presidente peruano, por exemplo, tem tido duros atritos verbais com Hugo Chávez, da Venezuela, prejudicando as relações entre os dois países.
O chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, relativizou o problema entre os dois presidentes e disse que é necessário esperar que Chávez "lamba as feridas" para reatar as relações.
"Temos que deixar que o presidente Chávez lamba as feridas de suas derrotas, porque são várias derrotas em muito pouco tempo: Peru, Equador, Organização das Nações Unidas", disse García Belaúnde a jornalistas em Brasília.
O chanceler peruano se referiu às derrotas de candidatos presidenciais apoiados por Chávez em algumas eleições, como as do Peru e do Equador, além da tentativa de conquistar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261807/visualizar/
Comentários