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Prévias mapearam a cultura hip hop em MT
A cultura urbana em Mato Grosso já se apresenta com fortes raízes em vários municípios por onde a Central Única das Favelas passa. Para quem imaginava que um dos principais estados motrizes do agronegócio no país era solo prioritário de uma movimentação artística confinada ao bucolismo, mal sabe que de Djs, B-boys, Grafiteiros e MC's o estado está cheio.
O mapa do Hip Hop em MT passa por municípios diversos. Primavera do Leste, Barra do Garças, Rondonópolis, Sinop, muitas são as cidades que se movimentam em torno desta cena urbana.
Durante os quatro eventos prévios promovidos nas cidades pólos citadas, tal diagnostico ficou evidente. Mesmo em cidades como Rondonópolis, onde a terceira prévia do "Consciência Hip Hop" foi realizada, e que ainda não há uma Cufa constituída (hoje o símbolo máximo da articulação do segmento no estado), a produção evidenciou a demanda no que tange à tal manifestação artística.
Formação, circulação, produção e consumo foram os motes das produções, que tiveram na programação oficinas, mostras e shows com grupos de todo estado, o que possibilitou o intercâmbio de know-how e discussões mais amplas sobre políticas públicas para o setor. Todo o trabalho, focando, claro, os quatro elementos do Hip Hop: DJ´s, Break, MC, Grafite, além do Basquete de Rua. O resultado foi um público somado de pelo menos mil e duzentas pessoas.
Para Paulo Linha Dura, coordenador da Cufa Cuiabá, promover a integração entre os militantes do hip hop, através do intercambio de conhecimentos e a ampliação dos debates em torno de políticas públicas para o setor foram os principais avanços promovidos pelas prévias. "O fato de termos promovido dois fóruns de cultura nos pólos onde as previas estavam sendo realizadas, insere os agentes do hip hop no debate, qualificando inclusive a prática política nos municípios onde os projetos estão sendo desenvolvidos", pontuou.
Experiências - Em Primavera, município onde a primeira prévia foi realizada, a Central Única das Favelas já possui uma sede bem estrutura e uma agenda de trabalhos regular sendo trabalhando com a comunidade local. "A gente já desenvolvia projetos através do programa Ação Social e ministrava oficinas dos cinco elementos, encontramos a CUFA Cuiabá que nos estimulou a organizar aqui em Primavera", contou o Carlos "Dentinho", um dos coordenadores da entidade em Primavera.
Em Barra, onde também há uma Central Única das Favelas, a produção foi sediada na Arena de Eventos do Porto do Baé. Além de municípios mato-grossenses, como Água Boa, Rondonópolis, Pontal do Araguaia e outros, estados vizinhos como Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais marcaram presença na programação, fortalecendo ainda mais a proposta de rede que a entidade enfoca nos trabalhos. "A perspectiva é que o encontro seja o primeiro passo para a integração de cadeias produtivas do Hip Hop em torno do Circuito Fora do Eixo", disse Wesley, um dos organizadores da Cufa Barra, à ocasião.
Em Rondonópolis, na comparação com os demais municípios, o cenário ainda está em formação. Mesmo assim, nas atividades promovidas durante o dia 28, o público foi conferir de perto desde as oficinas aos shows que aconteceram das 14h às 22h. Num misto que envolveu desde crianças a adultos, o público se mostrou semelhante aos de outros pólos, com uma exceção, ainda não foi possível registrar a existência de b-girls (meninas praticante do break) como nas demais localidades.
Em Sinop, a Central Única das Favelas já está ativa há pouco mais de seis meses. Nesse meio tempo, projetos em escolas públicas da cidade e na Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) já estão em andamento. A proposta foi levar a cultura hip hop às salas de aulas, promovendo o intercambio com outras disciplinas da grade curricular. A idéia deu tão certo, que para o ano que vem mais escolas estão buscando a parceria com a entidade. "Também atuamos em parceria com outros projetos culturais da cidade, como o Cineclube Zumbis. Quando começamos havia muito preconceito com o hip hop, agora com essa ocupação de espaços, inclusive em veículos de comunicação locais, até mesmo o poder público começa a virar os olhos para nós", pontua Anderson Maciel, coordenador da entidade.
Break – Dos quatro elementos do Hip Hop, o Break, praticado por b-boys e b-girls, é o mais desenvolvido pelos agentes do segmento em todo o estado. Para o coordenador da Cufa Cuiabá, Paulo Linha Dura, um dos motivos é a questão do baixo custo na comparação com a prática de elementos como o Dj e o Grafite.
Em todas as prévias por onde o Consciência Hip hop percorreu, as oficinas do elemento foi o metro quadrado mais concorrido do evento. Do mesmo modo, as batalhas de break serviram como uma dos elementos que mais encantou o público.
O mapa do Hip Hop em MT passa por municípios diversos. Primavera do Leste, Barra do Garças, Rondonópolis, Sinop, muitas são as cidades que se movimentam em torno desta cena urbana.
Durante os quatro eventos prévios promovidos nas cidades pólos citadas, tal diagnostico ficou evidente. Mesmo em cidades como Rondonópolis, onde a terceira prévia do "Consciência Hip Hop" foi realizada, e que ainda não há uma Cufa constituída (hoje o símbolo máximo da articulação do segmento no estado), a produção evidenciou a demanda no que tange à tal manifestação artística.
Formação, circulação, produção e consumo foram os motes das produções, que tiveram na programação oficinas, mostras e shows com grupos de todo estado, o que possibilitou o intercâmbio de know-how e discussões mais amplas sobre políticas públicas para o setor. Todo o trabalho, focando, claro, os quatro elementos do Hip Hop: DJ´s, Break, MC, Grafite, além do Basquete de Rua. O resultado foi um público somado de pelo menos mil e duzentas pessoas.
Para Paulo Linha Dura, coordenador da Cufa Cuiabá, promover a integração entre os militantes do hip hop, através do intercambio de conhecimentos e a ampliação dos debates em torno de políticas públicas para o setor foram os principais avanços promovidos pelas prévias. "O fato de termos promovido dois fóruns de cultura nos pólos onde as previas estavam sendo realizadas, insere os agentes do hip hop no debate, qualificando inclusive a prática política nos municípios onde os projetos estão sendo desenvolvidos", pontuou.
Experiências - Em Primavera, município onde a primeira prévia foi realizada, a Central Única das Favelas já possui uma sede bem estrutura e uma agenda de trabalhos regular sendo trabalhando com a comunidade local. "A gente já desenvolvia projetos através do programa Ação Social e ministrava oficinas dos cinco elementos, encontramos a CUFA Cuiabá que nos estimulou a organizar aqui em Primavera", contou o Carlos "Dentinho", um dos coordenadores da entidade em Primavera.
Em Barra, onde também há uma Central Única das Favelas, a produção foi sediada na Arena de Eventos do Porto do Baé. Além de municípios mato-grossenses, como Água Boa, Rondonópolis, Pontal do Araguaia e outros, estados vizinhos como Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais marcaram presença na programação, fortalecendo ainda mais a proposta de rede que a entidade enfoca nos trabalhos. "A perspectiva é que o encontro seja o primeiro passo para a integração de cadeias produtivas do Hip Hop em torno do Circuito Fora do Eixo", disse Wesley, um dos organizadores da Cufa Barra, à ocasião.
Em Rondonópolis, na comparação com os demais municípios, o cenário ainda está em formação. Mesmo assim, nas atividades promovidas durante o dia 28, o público foi conferir de perto desde as oficinas aos shows que aconteceram das 14h às 22h. Num misto que envolveu desde crianças a adultos, o público se mostrou semelhante aos de outros pólos, com uma exceção, ainda não foi possível registrar a existência de b-girls (meninas praticante do break) como nas demais localidades.
Em Sinop, a Central Única das Favelas já está ativa há pouco mais de seis meses. Nesse meio tempo, projetos em escolas públicas da cidade e na Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) já estão em andamento. A proposta foi levar a cultura hip hop às salas de aulas, promovendo o intercambio com outras disciplinas da grade curricular. A idéia deu tão certo, que para o ano que vem mais escolas estão buscando a parceria com a entidade. "Também atuamos em parceria com outros projetos culturais da cidade, como o Cineclube Zumbis. Quando começamos havia muito preconceito com o hip hop, agora com essa ocupação de espaços, inclusive em veículos de comunicação locais, até mesmo o poder público começa a virar os olhos para nós", pontua Anderson Maciel, coordenador da entidade.
Break – Dos quatro elementos do Hip Hop, o Break, praticado por b-boys e b-girls, é o mais desenvolvido pelos agentes do segmento em todo o estado. Para o coordenador da Cufa Cuiabá, Paulo Linha Dura, um dos motivos é a questão do baixo custo na comparação com a prática de elementos como o Dj e o Grafite.
Em todas as prévias por onde o Consciência Hip hop percorreu, as oficinas do elemento foi o metro quadrado mais concorrido do evento. Do mesmo modo, as batalhas de break serviram como uma dos elementos que mais encantou o público.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261855/visualizar/
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