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Politica Brasil
Quinta - 09 de Novembro de 2006 às 14:14

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O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, defendeu hoje que seu partido, o PMDB, trabalhe para garantir a unidade interna e não balize a negociação com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva em função dos cargos que a legenda terá no governo.

"O PMDB não pode ficar disputando cargos no governo e não ter posição clara com relação às grandes questões que vão ser levadas para dentro do Congresso a partir de 1o de janeiro", afirmou Rigotto. "Não vou deixar de participar do debate interno e eu não preciso de cargo para isso".

Rigotto disputou com o ex-governador do Rio Anthony Garotinho a pré-candidatura à Presidência da República pelo PMDB, mas divergências internas acabaram enterrando a tese de candidatura própria do partido. Rigotto também tentou a reeleição ao governo do Estado, mas sequer chegou ao segundo turno.

A deputada federal Yeda Crusius (PSDB) venceu o ex-ministro Olívio Dutra (PT) na votação do último dia 29 e será a próxima governadora do Rio Grande do Sul. "A partir de 1o de janeiro, quando eu não tiver mais com a tarefa de ser governador do Estado, eu vou procurar participar do debate interno do PMDB, tentando ajudar a construir essa unidade do partido", afirmou Rigotto a jornalistas.

Ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar de um empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ao Estado. "A questão dos cargos, se o PMDB vai ter cargo ou não, isso, no meu modo de ver, pode surgir no processo de encaminhamento do presidente Lula (...) Mas isso não pode balizar a negociação que faça com que o PMDB tenha como um todo responsabilidade com esse novo período", enfatizou.

Perguntado sobre a atual equipe ministerial de Lula, Rigotto elogiou o trabalho de Mantega à frente da Fazenda e disse acreditar que o ministro deveria permanecer no comando da equipe econômica. Ele mencionou ainda os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Relações Institucionais) como "excelentes nomes dentro do núcleo do governo com os quais o presidente precisa contar".





Fonte: Reuters

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