Delegado da PF nega que esteja investigando jornal

O delegado da Polícia Federal Diógenes Curado, responsável pela investigação do dossiê contra tucanos, garantiu nesta quarta-feira que o jornal Folha de S.Paulo não é alvo do inquérito, após surgir a notícia de que telefones da publicação tiveram o sigilo quebrado pela Justiça, a pedido da PF. Os números em questão estavam registrados no celular de Gedimar Passos, emissário do PT preso em São Paulo com R$ 1,75 milhão para, supostamente, comprar o dossiê da família Vedoin.

Segundo Curado declarou à Folha, os números do jornal foram incuídos devido a um procedimento padrão, uma vez que, em casos como esse, a PF solicita informações de todos os números que ligaram e receberam ligações de pessoas investigadas.

Segundo Curado, as ligações da Folha foram efetuadas posteriormente à prisão de Gedimar e, por concluir que se tratava uma apuração jornalística normal, descartou prontamente incluir o jornal nas investigações.

Curado alegou também que os números do jornal eram os únicos ainda registrados no aparelho apreendido com Gedimar. Por isso, afirma, os telefones de outros veículos de comunicação, que comprovadamente também ligaram para o suspeito, não tiveram o sigilo quebrado.