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PMDB reivindica a Lula ampla participação no novo ministério
O PMDB, a maior força eleitoral do país e atualmente o principal aliado do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu hoje uma ampla participação no futuro ministério.
"O PMDB, pelo tamanho e proporcionalidade que tem no Congresso, merece, e muito, a ampliação dos espaços que ocupa no Governo", afirmou hoje o porta-voz do partido na Câmara, deputado Wilson Santiago (PMDB/PB).
Apesar do PMDB ter se dividido em dois e apenas uma parte ter apoiado Lula nas eleições de outubro - nas quais ele foi reeleito com 60,8% dos votos válidos - o presidente já disse que pretende ampliar sua aliança com o partido.
O PMDB, que a partir do próximo ano será a maior bancada na Câmara e no Senado, tem atualmente três ministros no gabinete de Lula.
Embora não tenha lançado candidato a presidente e seus dirigentes tenham se dividido entre a candidatura de Lula (PT) e a de Geraldo Alckmin (PSDB), o PMDB saiu fortalecido das urnas.
Além de conseguir a maioria em ambas as casas legislativas, o partido foi o que obteve maior número de Governos estaduais.
Após sua reeleição, Lula anunciou que pretende negociar pessoalmente a composição do ministério em seu segundo mandato, e nos últimos três dias teve encontros com diferentes líderes de partidos políticos.
Na terça-feira se reuniu com o governador reeleito do Paraná, Roberto Requião, e hoje com o deputado Jader Barbalho (PMDB/PA).
Ambos são importantes líderes regionais do PMDB.
Santiago, que foi hoje ao Palácio do Planalto para uma reunião com assessores de Lula, afirmou aos jornalistas que, no encontro com Barbalho, o presidente começou a discutir o espaço que dará ao PMDB em seu segundo mandato.
"Espero que o partido tenha com justiça aquilo que merece dentro do Governo", afirmou.
Santiago assegurou que o PMDB não pretende apresentar nomes para que Lula estude a possibilidade de incluí-los no Ministério, porque "cabe ao presidente designar quem considere conveniente".
Lula, que após sua reeleição convidou todas as forças políticas para o diálogo, disse que pretende reduzir o espaço do PT no Governo para atender reivindicações dos partidos aliados.
No primeiro ministério de Lula, 19 dos 35 ministros estavam vinculados ao PT, partido que fundou em 1980 e com o qual governa desde 2002.
A disposição do chefe de Estado para ampliar o espaço dos partidos aliados no Governo abriu o apetite de alguns dirigentes partidários.
O porta-voz do conservador Partido Progressista (PP) na Câmara, deputado Mario Negromonte (PP/BA), assegurou na terça-feira que o partido quer ter três representantes no próximo ministério e não um como atualmente.
"O PMDB, pelo tamanho e proporcionalidade que tem no Congresso, merece, e muito, a ampliação dos espaços que ocupa no Governo", afirmou hoje o porta-voz do partido na Câmara, deputado Wilson Santiago (PMDB/PB).
Apesar do PMDB ter se dividido em dois e apenas uma parte ter apoiado Lula nas eleições de outubro - nas quais ele foi reeleito com 60,8% dos votos válidos - o presidente já disse que pretende ampliar sua aliança com o partido.
O PMDB, que a partir do próximo ano será a maior bancada na Câmara e no Senado, tem atualmente três ministros no gabinete de Lula.
Embora não tenha lançado candidato a presidente e seus dirigentes tenham se dividido entre a candidatura de Lula (PT) e a de Geraldo Alckmin (PSDB), o PMDB saiu fortalecido das urnas.
Além de conseguir a maioria em ambas as casas legislativas, o partido foi o que obteve maior número de Governos estaduais.
Após sua reeleição, Lula anunciou que pretende negociar pessoalmente a composição do ministério em seu segundo mandato, e nos últimos três dias teve encontros com diferentes líderes de partidos políticos.
Na terça-feira se reuniu com o governador reeleito do Paraná, Roberto Requião, e hoje com o deputado Jader Barbalho (PMDB/PA).
Ambos são importantes líderes regionais do PMDB.
Santiago, que foi hoje ao Palácio do Planalto para uma reunião com assessores de Lula, afirmou aos jornalistas que, no encontro com Barbalho, o presidente começou a discutir o espaço que dará ao PMDB em seu segundo mandato.
"Espero que o partido tenha com justiça aquilo que merece dentro do Governo", afirmou.
Santiago assegurou que o PMDB não pretende apresentar nomes para que Lula estude a possibilidade de incluí-los no Ministério, porque "cabe ao presidente designar quem considere conveniente".
Lula, que após sua reeleição convidou todas as forças políticas para o diálogo, disse que pretende reduzir o espaço do PT no Governo para atender reivindicações dos partidos aliados.
No primeiro ministério de Lula, 19 dos 35 ministros estavam vinculados ao PT, partido que fundou em 1980 e com o qual governa desde 2002.
A disposição do chefe de Estado para ampliar o espaço dos partidos aliados no Governo abriu o apetite de alguns dirigentes partidários.
O porta-voz do conservador Partido Progressista (PP) na Câmara, deputado Mario Negromonte (PP/BA), assegurou na terça-feira que o partido quer ter três representantes no próximo ministério e não um como atualmente.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262109/visualizar/
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