Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 08 de Novembro de 2006 às 16:02

    Imprimir


O banco Produbanco entregou hoje a garantia de US$ 2,9 milhões solicitada pela Corte Suprema Eleitoral (TSE) do Equador diante do fracasso da empresa brasileira E-vote na apuração rápida de votos nas eleições de 15 de outubro.

O presidente do TSE, Xavier Cazar, informou que o Produbanco entregou dois cheques por um total de US$ 3,1 milhões, em que constam o valor da garantia e as multas aplicadas à E-Vote pelo descumprimento do contrato.

"Estará encerrado com a execução das garantias bancárias", disse Cazar hoje, dois dias depois de o TSE começar os trâmites para cobrá-los, ao considerar que a firma brasileira descumpriu o contrato ao não entregar os resultados oficiais do pleito presidencial e parlamentar poucas horas depois do fechamento das votações.

O advogado da E-vote no Equador, Mauricio Aguirre, assegurou na segunda -feira que a empresa cumpriu o contrato e responsabilizou o TSE pelo fracasso. Ele alegou que, na noite de 15 de outubro, funcionários do Tribunal cortaram as linhas telefônicas, o que impediu o prosseguimento do trabalho.

Além disso, ele afirmou que o Itaú não enviará o dinheiro da garantia ao Produbanco do Equador devido a uma decisão judicial de um juiz do país, que alega que a garantia não se pode tornar efetiva sem uma decisão prévia do Centro de Arbitragem da Câmara de Comércio de Quito.

O contrato entre a E-vote e o TSE foi criticado por organizações sociais e instituições do Estado, pois não contou com relatórios favoráveis da Controladoria e da Procuradoria do Estado, já que, segundo Cazar, não eram necessários.

No entanto, o Controlador-Geral da Nação, Genaro Peña, disse que o TSE precisava do relatório favorável, "porque está contido na Lei Orgânica, e todo investimento público tem que contar com esta autorização dos organismos de controle".





Fonte: EFE

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262112/visualizar/