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Ex-assessor diz não saber origem dos R$ 15 mil
Em depoimento à Polícia Federal em Campo Grande (MS), o ex-assessor parlamentar Jamil Félix Naglis Neto, que recebeu R$ 15 mil em depósitos feitos por empresas ligadas ao esquema de superfaturamento de ambulâncias comandado por Luiz Antônio Vedoin, confirmou ter recebido o dinheiro, mas negou conhecer sua origem.
Naglis disse que sacou o dinheiro e que gastou. "Eu não sei quem depositou, saquei o dinheiro, tentei devolver ao banco, mas acabei gastando o dinheiro", disse ele após prestar depoimento ao delegado Cristian Lage, da força-tarefa que conduz os inquéritos sobre a máfia dos sanguessugas.
Na versão apresentada à polícia, Naglis negou que tenha repassado o dinheiro para o deputado federal João Grandão (PT-MS), um dos 69 parlamentares acusados de terem recebido propina para apresentar emendas que beneficiaram o esquema comandado por Vedoin.
Naglis foi assessor de João Grandão entre 2001 e janeiro de 2003. Os depósitos foram feitos em junho de 2003, quando ele já era diretor-presidente da Agência de Impresa Oficial de Mato Grosso do Sul. Ele foi indicado ao cargo no governo do Estado pelo deputado federal.
O delegado recebeu a versão com ceticismo. "Eu não acredito, realmente parece bem fantasiosa", disse Lage aos jornalistas quando o depoimento terminou.
Lage, que viajou de Brasília a Campo Grande para ouvir Naglis, disse que pedirá na próxima sexta-feira mais 90 dias para concluir o inquérito que investiga o envolvimento de João Grandão com a máfia das ambulâncias.
O delegado pretende começar a ouvir prefeitos de Mato Grosso do Sul que compraram ambulâncias das empresas controladas por Vedoin através de emendas parlamentares. No total, 23 prefeituras compraram empresas da Planam e da Klass - empresas ligadas ao esquema -, sendo que 10 delas através de dinheiro de emendas parlamentares destinadas pelo petista. Ainda não estão definidos quantos e quais prefeitos serão ouvidos pela PF.
Na versão apresentada à polícia, Naglis negou que tenha repassado o dinheiro para o deputado federal João Grandão (PT-MS), um dos 69 parlamentares acusados de terem recebido propina para apresentar emendas que beneficiaram o esquema comandado por Vedoin.
Naglis foi assessor de João Grandão entre 2001 e janeiro de 2003. Os depósitos foram feitos em junho de 2003, quando ele já era diretor-presidente da Agência de Impresa Oficial de Mato Grosso do Sul. Ele foi indicado ao cargo no governo do Estado pelo deputado federal.
O delegado recebeu a versão com ceticismo. "Eu não acredito, realmente parece bem fantasiosa", disse Lage aos jornalistas quando o depoimento terminou.
Lage, que viajou de Brasília a Campo Grande para ouvir Naglis, disse que pedirá na próxima sexta-feira mais 90 dias para concluir o inquérito que investiga o envolvimento de João Grandão com a máfia das ambulâncias.
O delegado pretende começar a ouvir prefeitos de Mato Grosso do Sul que compraram ambulâncias das empresas controladas por Vedoin através de emendas parlamentares. No total, 23 prefeituras compraram empresas da Planam e da Klass - empresas ligadas ao esquema -, sendo que 10 delas através de dinheiro de emendas parlamentares destinadas pelo petista. Ainda não estão definidos quantos e quais prefeitos serão ouvidos pela PF.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262168/visualizar/
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