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Politica Brasil
Quarta - 08 de Novembro de 2006 às 07:54
Por: Tânia Faiad

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Se voltarmos um pouco na história, pelo menos uns 50 anos, vamos lembrar que o exercício da advocacia - e também da medicina, da engenharia, da arquitetura, da economia, da odontologia - era privilégio apenas dos homens. A sociedade era, por princípio, machista. Às mulheres estava reservada a nobre função de prendas do lar.

Algumas mulheres, competentes, verdadeiras heroínas, batalhadoras, começaram uma revolução e passaram a fazer a história da mulher na sociedade moderna.

Madame Curie – a grande pesquisadora da cura pelo Rádio; Golda Meir – 1ª Ministra de Israel; e Margareth Thatcher – 1ª Ministra da Inglaterra, entre tantas outras, marcaram o início da participação destacada da mulher no cenário mundial.

Foram muitas as lutas pelo resgate dos direitos da mulher. Mulher não votava, não participava da política, de Associações de Classe, dos Sindicatos e não tinha poderes de decisão.

Foram muitos os sacrifícios para que a mulher pudesse freqüentar as escolas, as universidades e, gradativamente, ir conquistando de fato e de direito o seu verdadeiro lugar na sociedade em todo o mundo.

No Brasil não foi diferente. Hoje, mais de 50% das cadeiras universitárias nas áreas de Direito, Medicina, Arquitetura, entre outras, em muitas Capitais e principais cidades do País, já são ocupadas por mulheres.

Em breve seremos maioria em todos os setores de atividade e precisamos estar preparadas para tomar decisões que vão definir o futuro dos nossos filhos, de nossas vidas, de nosso País.

O Brasil de hoje têm Dilma Roussef – Ministra Chefe da Casa Civil; Roseana Sarney – Governadora; Heloísa Helena – Senadora; Prefeitas, Deputadas Federais, Estaduais, Chefes de Gabinete, Presidentes de Grandes Empresas Nacionais e Multinacionais, Líderes Sindicais, etc.

O Brasil de hoje é mais mulher. O mundo é mais mulher. E tenho certeza, com a participação das mulheres advogadas, teremos um Mato Grosso mais mulher, e também uma OAB mais mulher.

Lembramos que durante a administração do Francisco Faiad na OAB, a valorização do profissional advogado foi prioridade, notadamente as advogadas. E elas continuarão sendo valorizadas ainda mais na próxima gestão, pois esta é uma das propostas da

chapa “Em Defesa da Advocacia”. Notem que advocacia já é uma palavra feminina.

Não podemos deixar também de enaltecer neste momento o trabalho das mulheres mato-grossenses como Betsey de Miranda, que atua na Comissão de Direitos Humanos; da advogada Rosarinha, em sua luta em Defesa da Criança e do Adolescente; além de tantas outras brilhantes profissionais da advocacia, e de nossas ilustres brasileiras as Desembargadoras Maria Helena Póvoas e Shelma Lombardi e da Ministra do Supremo - Ellen Grace.

È importante ressaltar que diante deste novo cenário predominantemente feminino, as mulheres se posicionaram não como concorrentes dos homens, mas como companheiras.

O nosso papel é somar para o fortalecimento de uma família e de uma sociedade brasileira mais justas e fraternas.

Temos a sensibilidade para amar e a coragem de lutar. É com esse espírito que ocupo este espaço para pleitear o voto das advogadas de Mato Grosso para a chapa “Em Defesa da Advocacia”, encabeçada por Francisco Faiad para uma nova gestão na OAB/MT. Como sua esposa e sua companheira de luta, não poderia me furtar a esse pleito, e muito menos deixar de endossar a postura do Faiad como marido, como advogado e como dirigente da entidade que nos representa a todos nós – advogados e sociedade de uma maneira geral.

(*)TÂNIA FAIAD é advogada militante em Mato Grosso.





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