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Mudança climática ameaça Patrimônio da Humanidade
Diversos locais declarados Patrimônio da Humanidade podem estar ameaçados pelas conseqüências da mudança climática global, segundo um estudo apresentado hoje em Nairóbi. O Atlas da Mudança Climática, elaborado pelo Instituto Meio ambiental de Estocolmo, com o apoio do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), foi divulgado na reunião da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança Climática e o Protocolo de Kyoto, que reúne durante duas semanas 5 mil participantes na capital queniana.
No caso do Parque Nacional de Doñana, na Espanha, o relatório indica que já foram perdidas cem espécies de plantas no último século, como conseqüência do aumento do uso de suas águas. O nível de água aumentou 20 centímetros no mesmo período, e calcula-se que poderia ganhar entre 20 e 100 centímetros a mais durante o atual século.
O derretimento acelerado das geleiras pode causar a ruptura de lagos glaciais, e ameaça o parque Chavín de Huantar, no Peru, que abriga tesouros pré-incas, incluindo novecentos templos que datam do ano 900 A.C.
Em Belize, a barreira de corais já sofreu descoloração devido ao aumento das temperaturas da água do mar, assim como diversos outros corais em todo o mundo, e continuará se deteriorando, caso as temperaturas sigam aumentando.
"Estes dados representam um novo exemplo de que a mudança climática não é um fenômeno que afeta apenas um aspecto de nossas vidas", disse Achim Steiner, diretor-executivo do PNUMA. "Na África, vemos exemplos claros da diminuição das neves e das geleiras do Kilimanjaro e do Monte Quênia", explicou Joseph Massaquoi, diretor do Escritório Regional para a Ciência e a Tecnologia na África da Unesco.
Outros locais catalogados como Patrimônio da Humanidade incluídos no relatório são os monumentos da cidade egípcia de Alexandria, ameaçados pela erosão do litoral e a inundação do delta do rio Nilo.
Na Tailândia, as inundações já danificaram as ruínas de Sukothai, com 600 anos de antiguidade, enquanto 12 mil sítios arqueológicos e do período medieval na Escócia estão vulneráveis à erosão e ao aumento do nível do mar.
Segundo os números do secretariado, baseadas em modelos climáticos elaborados por computador, a temperatura média da superfície terrestre aumentará entre 1,4 e 5,8 graus centígrados até 2100. No século passado, foi registrado um aumento da temperatura de 0,6 grau.
A mudança do clima global se deve ao aumento desproporcional, derivado da industrialização, das emissões de dióxido de carbono, e de outros gases que formam uma camada muito grossa na atmosfera e retêm o calor na Terra, causando um aumento das temperaturas.
No caso do Parque Nacional de Doñana, na Espanha, o relatório indica que já foram perdidas cem espécies de plantas no último século, como conseqüência do aumento do uso de suas águas. O nível de água aumentou 20 centímetros no mesmo período, e calcula-se que poderia ganhar entre 20 e 100 centímetros a mais durante o atual século.
O derretimento acelerado das geleiras pode causar a ruptura de lagos glaciais, e ameaça o parque Chavín de Huantar, no Peru, que abriga tesouros pré-incas, incluindo novecentos templos que datam do ano 900 A.C.
Em Belize, a barreira de corais já sofreu descoloração devido ao aumento das temperaturas da água do mar, assim como diversos outros corais em todo o mundo, e continuará se deteriorando, caso as temperaturas sigam aumentando.
"Estes dados representam um novo exemplo de que a mudança climática não é um fenômeno que afeta apenas um aspecto de nossas vidas", disse Achim Steiner, diretor-executivo do PNUMA. "Na África, vemos exemplos claros da diminuição das neves e das geleiras do Kilimanjaro e do Monte Quênia", explicou Joseph Massaquoi, diretor do Escritório Regional para a Ciência e a Tecnologia na África da Unesco.
Outros locais catalogados como Patrimônio da Humanidade incluídos no relatório são os monumentos da cidade egípcia de Alexandria, ameaçados pela erosão do litoral e a inundação do delta do rio Nilo.
Na Tailândia, as inundações já danificaram as ruínas de Sukothai, com 600 anos de antiguidade, enquanto 12 mil sítios arqueológicos e do período medieval na Escócia estão vulneráveis à erosão e ao aumento do nível do mar.
Segundo os números do secretariado, baseadas em modelos climáticos elaborados por computador, a temperatura média da superfície terrestre aumentará entre 1,4 e 5,8 graus centígrados até 2100. No século passado, foi registrado um aumento da temperatura de 0,6 grau.
A mudança do clima global se deve ao aumento desproporcional, derivado da industrialização, das emissões de dióxido de carbono, e de outros gases que formam uma camada muito grossa na atmosfera e retêm o calor na Terra, causando um aumento das temperaturas.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262369/visualizar/
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