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Agronegócio financia a campanha
A campanha vitoriosa do governador Blairo Maggi (PPS) foi bancada basicamente por empresas ligadas ao agronegócio. Mas a empresa que contribuiu com o maior valor, individualmente, foi a Gramarca Distribuidora de Veículos, que investiu R$ 577,9 mil na reeleição do governador. Também foram grandes doadores individuais a Nortox e a Concremax, cada uma com R$ 500 mil.
A Nortox é uma fábrica de defensivos agrícolas que detém 6% do mercado nacional da área e instalou uma unidade recentemente em Rondonópolis. A Concremax é da construção civil, de propriedade do atual presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires. A doação mais alta da campanha, porém, foi do comitê financeiro do PPS, que contribuiu com R$ 718,5 mil.
No total, a campanha de Blairo Maggi arrecadou R$ 9,468 milhões. Gastou R$ 9,355 milhões. A coordenação da campanha não utilizou R$ 100 mil porque não conseguiu comprovar a origem do dinheiro, que foi depositado em conta sem identificação. O temor era que isso gerasse problema no julgamento da conta. As doações de pessoas jurídicas somaram R$ 7,736 milhões, ou 81,7% do arrecadado. As doações de pessoas físicas foram R$ 912,8 mil.
Maggi não investiu recursos próprios em sua campanha, como alguns candidatos fizeram. Apesar disso, constam como doadores na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral duas empresas da família do governador. A Agropecuária Maggi doou R$ 240,9 mil. A Amaggi Exportação e Importação entrou com R$ 150 mil.
Outra grande doadora foi a Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos. De propriedade de Mauro Mendes Ferreira, a empresa doou R$ 215 mil para a campanha de Maggi. E como pessoa física, seu dono contribui também com R$ 150 mil.
A maior doação de pessoa física para a campanha do governador foi feita por Guilherme de Alvares Otero Fernandes, R$ 235 mil. Mas também há doações curiosas, como as de Eraí Maggi Sheffer e do advogado Almino Afonso. Eraí é primo do governador e desistiu de uma campanha a senador pelo PDT na última hora, optando por ficar apenas como colaborador da campanha de Maggi. Produtor rural, ele doou para o primo R$ 5,2 mil.
Afonso foi um dos integrantes da banca de advogados da coligação Mato Grosso Unido e Justo, encabeçada pelo governador, e aparece na prestação de contas como doador de R$ 20 mil.
A Nortox é uma fábrica de defensivos agrícolas que detém 6% do mercado nacional da área e instalou uma unidade recentemente em Rondonópolis. A Concremax é da construção civil, de propriedade do atual presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires. A doação mais alta da campanha, porém, foi do comitê financeiro do PPS, que contribuiu com R$ 718,5 mil.
No total, a campanha de Blairo Maggi arrecadou R$ 9,468 milhões. Gastou R$ 9,355 milhões. A coordenação da campanha não utilizou R$ 100 mil porque não conseguiu comprovar a origem do dinheiro, que foi depositado em conta sem identificação. O temor era que isso gerasse problema no julgamento da conta. As doações de pessoas jurídicas somaram R$ 7,736 milhões, ou 81,7% do arrecadado. As doações de pessoas físicas foram R$ 912,8 mil.
Maggi não investiu recursos próprios em sua campanha, como alguns candidatos fizeram. Apesar disso, constam como doadores na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral duas empresas da família do governador. A Agropecuária Maggi doou R$ 240,9 mil. A Amaggi Exportação e Importação entrou com R$ 150 mil.
Outra grande doadora foi a Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos. De propriedade de Mauro Mendes Ferreira, a empresa doou R$ 215 mil para a campanha de Maggi. E como pessoa física, seu dono contribui também com R$ 150 mil.
A maior doação de pessoa física para a campanha do governador foi feita por Guilherme de Alvares Otero Fernandes, R$ 235 mil. Mas também há doações curiosas, como as de Eraí Maggi Sheffer e do advogado Almino Afonso. Eraí é primo do governador e desistiu de uma campanha a senador pelo PDT na última hora, optando por ficar apenas como colaborador da campanha de Maggi. Produtor rural, ele doou para o primo R$ 5,2 mil.
Afonso foi um dos integrantes da banca de advogados da coligação Mato Grosso Unido e Justo, encabeçada pelo governador, e aparece na prestação de contas como doador de R$ 20 mil.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262655/visualizar/
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