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Lula reúne coordenação e renegocia metas para novo governo
Uma semana depois de ter sido reeleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou nesta segunda-feira a coordenação de governo para informar os ministros sobre a "renovação do contrato" da equipe e as mudanças a partir de 2007.
De acordo com um auxiliar muito próximo, com quem conversou antes da reunião, Lula quer deixar claro que assumiu a coordenação política, já definiu os objetivos da economia e vai exigir novas metas de cada ministério.
"O presidente considera o segundo mandato como um novo governo e se impôs o desafio pessoal de obter melhores resultados na economia, na articulação política e nos programas sociais", disse a fonte à Reuters. Lula, segundo essa fonte, está avisando que pretende manter basicamente a mesma equipe, mas quer trazer "gente nova, com experiência política e administrativa" para o ministério.
A área econômica foi a primeira a receber novas instruções, quarta-feira passada, que se resumem a promover maior crescimento da economia, mantendo a inflação baixa e as metas de superávit primário na área fiscal.
Lula está discutindo a política monetária diretamente com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ele permanece no cargo para manter a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic). Terá de submeter a Lula os nomes de substitutos de diretores do BC que deixarem os postos, acrescentou a fonte.
"Para o segundo governo, Lula decidiu tratar crescimento econômico e articulação política como responsabilidades indelegáveis, mesmo que conduzidas pelos ministros e pelo BC", disse o auxiliar do presidente.
O presidente não quer repetir o "erro de método" que julga ter cometido ao assumir em 2003, quando os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antônio Palocci (Fazenda) atuaram com autonomia na política e na economia.
Dirceu chegou a fechar um acordo para dar dois ministérios fortes ao PMDB, que Lula vetou. Palocci decidiu a política monetária com Meirelles até o terceiro trimestre de 2005, quando Lula os responsabilizou pelo crescimento medíocre.
Na reunião de quarta-feira, com Meirelles e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o presidente deu por encerrado o debate teórico sobre crescimento dentro do governo.
"Não me venham falar em desenvolvimentismo, mas em desenvolvimento", disse Lula, segundo a fonte da Reuters, ao encomendar projetos e medidas voltados para esse objetivo.
Frente Partidária Mesmo tendo anunciado, semana passada, uma reunião com os governadores eleitos e reeleitos, Lula não definiu data e formato. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, entrou de férias sem ter instruções sobre o encontro.
"Ninguém terá delegação para fechar acordos ou negociar posições e ministérios. Lula só vai tratar disso depois de conversar com os dirigentes dos partidos aliados", acrescentou o auxiliar do presidente.
Para construir uma base parlamentar mais consistente no segundo mandato, Lula estimulou o debate sobre a formação de uma frente partidária formal e estável, com cargos no governo e posições de comando no Congresso. No PT, a frente é defendida pelo presidente do partido, Marco Aurélio Garcia.
O presidente vai exigir dos ministros metas mais ambiciosas na infra-estrutura, na saúde, na educação e nos programas sociais, porque considera que vai começar o segundo mandato em condições melhores do que havia em 2003.
"No primeiro mandato, a crise econômica foi superada e os problemas sociais começaram a ser atacados. Não há desculpa para não fazer mais", avalia o presidente, segundo o auxiliar.
Para definir as novas metas, Lula quer engajar os chamados movimentos sociais no processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2007-2011, numa escala mais forte do que na primeira experiência desse tipo, feita em 2003.
De acordo com um auxiliar muito próximo, com quem conversou antes da reunião, Lula quer deixar claro que assumiu a coordenação política, já definiu os objetivos da economia e vai exigir novas metas de cada ministério.
"O presidente considera o segundo mandato como um novo governo e se impôs o desafio pessoal de obter melhores resultados na economia, na articulação política e nos programas sociais", disse a fonte à Reuters. Lula, segundo essa fonte, está avisando que pretende manter basicamente a mesma equipe, mas quer trazer "gente nova, com experiência política e administrativa" para o ministério.
A área econômica foi a primeira a receber novas instruções, quarta-feira passada, que se resumem a promover maior crescimento da economia, mantendo a inflação baixa e as metas de superávit primário na área fiscal.
Lula está discutindo a política monetária diretamente com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ele permanece no cargo para manter a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic). Terá de submeter a Lula os nomes de substitutos de diretores do BC que deixarem os postos, acrescentou a fonte.
"Para o segundo governo, Lula decidiu tratar crescimento econômico e articulação política como responsabilidades indelegáveis, mesmo que conduzidas pelos ministros e pelo BC", disse o auxiliar do presidente.
O presidente não quer repetir o "erro de método" que julga ter cometido ao assumir em 2003, quando os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antônio Palocci (Fazenda) atuaram com autonomia na política e na economia.
Dirceu chegou a fechar um acordo para dar dois ministérios fortes ao PMDB, que Lula vetou. Palocci decidiu a política monetária com Meirelles até o terceiro trimestre de 2005, quando Lula os responsabilizou pelo crescimento medíocre.
Na reunião de quarta-feira, com Meirelles e os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o presidente deu por encerrado o debate teórico sobre crescimento dentro do governo.
"Não me venham falar em desenvolvimentismo, mas em desenvolvimento", disse Lula, segundo a fonte da Reuters, ao encomendar projetos e medidas voltados para esse objetivo.
Frente Partidária Mesmo tendo anunciado, semana passada, uma reunião com os governadores eleitos e reeleitos, Lula não definiu data e formato. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, entrou de férias sem ter instruções sobre o encontro.
"Ninguém terá delegação para fechar acordos ou negociar posições e ministérios. Lula só vai tratar disso depois de conversar com os dirigentes dos partidos aliados", acrescentou o auxiliar do presidente.
Para construir uma base parlamentar mais consistente no segundo mandato, Lula estimulou o debate sobre a formação de uma frente partidária formal e estável, com cargos no governo e posições de comando no Congresso. No PT, a frente é defendida pelo presidente do partido, Marco Aurélio Garcia.
O presidente vai exigir dos ministros metas mais ambiciosas na infra-estrutura, na saúde, na educação e nos programas sociais, porque considera que vai começar o segundo mandato em condições melhores do que havia em 2003.
"No primeiro mandato, a crise econômica foi superada e os problemas sociais começaram a ser atacados. Não há desculpa para não fazer mais", avalia o presidente, segundo o auxiliar.
Para definir as novas metas, Lula quer engajar os chamados movimentos sociais no processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2007-2011, numa escala mais forte do que na primeira experiência desse tipo, feita em 2003.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/262769/visualizar/
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